
O futuro do líder da Assembleia de Deus dos Últimos Dias
(ADUD) começará a ser decidido no próximo dia 17, quando será realizada a
primeira audiência do caso, em São João de Meriti, baixada fluminense.
Nesta audiência, Marcos Pereira começará a responder às duas
acusações de estupro que foram usadas pelo Ministério Público para solicitar
sua prisão. Na denúncia feita pelo MP à Justiça, o pastor é classificado como
“pessoa de alta periculosidade” que “ameaça direta e indiretamente as pessoas
que o contrariam”.
As investigações sobre Marcos Pereira foram feitas pela
Delegacia de Combate às Drogas (DCOD), que também busca averiguar denúncias de
que o pastor tenha se associado ao tráfico de drogas.
No ápice do escândalo, jornais do Rio de Janeiro tiveram
acesso a gravações que
mostrariam Marcos Pereira mantendo um diálogo explícito permeado por termos
chulos com uma mulher supostamente casada. A ADUD nega que as falas sejam do
pastor e diz que o conteúdo da gravação é “forjado
e mentiroso“.
No período em que está detido, a defesa de Marcos Pereira
teve quatro pedidos de liberdade provisória negados pela Justiça. Nesse
intervalo, a ADUD divulgou diversos vídeos questionando a veracidade das
acusações de estupro feitas contra o pastor, e o senador Magno Malta disse ter confrontado o
delegado responsável pelo caso e os integrantes do Ministério Público a
respeito de inconsistências no processo.
Coluna do Cicero Laércio
Gospel+