“Ano passado foi aprovado um requerimento para que as
sessões da Câmara Municipal fossem transmitidas ao vivo pela rádio comunitária,
que é de propriedade do prefeito Tarcísio. No entanto, com a mudança no governo
esse pedido acabou não sendo respeitado, porque o prefeito não quer que a
população fique inteirada das denúncias dos desmandos ocorridos na cidade. Para
piorar, além de não respeitar o requerimento, o prefeito proibiu que vereadores
da oposição possam conceder entrevistas na rádio que é dele, mas é um canal
comunitário e, portanto, não pode ter cunho comercial e nem político”,
denunciou Trócolli.
A acusação do deputado se agrava ainda mais porque, em
contato com a vereadora do município, Maria de Damião, Trócolli descobriu que a
direção da rádio cobrou o valor de R$ 2 mil por mês para transmitir as sessões
da Câmara. “Isso é um verdadeiro absurdo. Todo mundo sabe que uma rádio
comunitária não pode fazer cobranças financeiras, o máximo que a emissora pode
ter é apoio cultural”, disse.
Sem comunicação
Além de não ter acesso ao que a oposição tem para expor, a
população de Água Branca tem vivido isolada do mundo, no que diz respeito a
questão das comunicações. É que o prefeito Tarcísio Firmino, segundo as
denúncias recebidas por Trócolli e confirmadas pela vereadora Maria de Damião,
mandou cortar todos os sinais de emissoras de TVs paraibanas e agora o
município só tem acesso à rede televisiva por meio de antena parabólica.
“Com antena parabólica a população não tem acesso aos
programas locais, ou seja, as informações da Paraíba que são veiculadas nas TVs
paraibanas não são transmitidas em Água Branca. Isso mostra o desespero do
prefeito que acreditava ter uma vitória por uma diferença de dois mil votos e
não teve nem 100 votos de diferença. Quem quiser informações em Água Branca tem
que comprar uma parabólica ou ouvir a emissora de Patos”, frisou Trócolli
Júnior.
Do S1 Notícias
Ascom