Fonte: Imagens Históricas
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Imagem: Imagens Históricas/ S1 Notícias |
Na verdade, Chico e seu amigo não queriam exatamente roubar o carro, mas sim, "puxar" - eufemismo usado na época para a prática de roubar um carro, dar uma voltinha e devolvê-lo intacto ao dono, que era moda entre os rapazes de classe média - o veículo. Isso porque, nas palavras do próprio músico:
"Quando era garoto, 16, 17 anos, fui preso umas três vezes. [...] Estudava num colégio de gente bem rica em São Paulo, onde era um dos mais pobres da classe. Meus colegas iam à aula de Mercedes, chofer. Eu era aquele que apanhava ônibus e carona. [...] Aí… comecei a roubar automóveis. Roubei automóveis… (ri e fica vermelho). [...] A gente descia com o carro na maciota, abria o vidro. Isso sei até hoje. Se alguém esquecer a chave dentro do carro, sei abrir".
As três detenções no qual Chico se referiu foram respectivamente: para comemorar a sua entrada na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, da USP, ele subiu na mesa de um restaurante em Itanhaém (SP) e começou a fazer um discurso enquanto atirava ovos nos outros clientes; junto com um grupo de amigos, derrubou um muro em Santos (SP); e provocou uma batida de carro, ainda que sem gravidade, em São Paulo.