No último dia 4, Graça Machel, mulher do ex-presidente da
África do Sul, disse que o marido estava 'bem, embora às vezes sinta dores'.
'Madiba às vezes sente-se desconfortável com dor, mas está bem', disse Graça
Machel, que durante cerimônia pública em homenagem a Mandela destacou 'o amor
eterno de Madiba pelas crianças'.
'As demonstrações de amor, de caridade, de apoio e de
esperança são tomadas nos nossos corações todos os dias', ressaltou Mandela,
primeiro presidente negro de África do Sul, Prêmio Nobel da Paz em 1993 e que
passou 27 anos na prisão por lutar contra o apartheid, regime de segregação
racial na África do Sul.
Paralelamente, a família de Mandela diverge sobre o local
onde ele deve ser sepultado. Há queixas na Justiça de alguns parentes de
Mandela contra seu neto Mandla, que é acusado de tentar controlar as decisões.
Graça Machel também assina a queixa contra o neto do ex-presidente. Mandela
indicou para a família que quer ser enterrado no jazigo familiar de Qunu.
A tradição da etnia Xhosa, da qual Mandela decende, orienta
que o morto seja enterrado com os parentes mais próximos, como pais e filhos.
No jazigo, que o ex-presidente quer ser enterrado, estão o pai de Mandela e
alguns parentes, menos três filhos que foram sepultados em outro local por
determinação do neto Mandla.
Os três corpos foram enterrados em 2011 em Mvezo, o local de
nascimento de Mandela, e onde Mandla quer construir um memorial que fará
concorrência ao Museu Mandela de Qunu. Deputado federal desde 2009 e chefe
tradicional de Mvezo, Mandla, de 39 anos, é alvo de controvérsias na família
Mandela.
30 de junho - Freira reza durante missa matinal em
igreja de Soweto, onde Nelson Mandela viveu
Foto: Reuters |
28 de junho - Uma menina segura uma imagem do
ex-presidente sul-africano Nelson Mandela em frente ao hospital onde ele está
sendo tratado, em Pretória, na África do Sul
Foto: Reuters
|
Do S1 Notícias
Agência Brasil/ Terra