Na prática, tornou-se um grande desabafo contra a operadora
Cerca de 20 pessoas participaram na tarde desta quinta-feira
(11 julho de 2013) do ato de protesto em defesa dos usuários da telefonia móvel
TIM. O ato
idealizado pela senhora Coca Brejeiro e Cauê Rodrigues reuniu os poucos
corajosos e sem rabo preso para dá o grito de protesto, na rua Joaquim
Escrivão, onde fica localizada a torre da operadora, pessoas fizeram
relatos sobre a qualidade dos serviços prestados pela TIM.
“Isso é uma coisa inadmissível. Eu tenho que fazer muito
malabarismo para conseguir fazer uma ligação. E mais: na maioria das vezes fico
revoltado quando vem a gravação dizendo que o telefone não existe”, desabafou o
agricultor Enio, morador do Bairro São Geraldo.
O radialista Dioneys Rodrigues, da Transertaneja FM, de
Afogados da Ingazeira também fez uso da palavra e elogiou a iniciativa. “É
preciso que as pessoas demonstrem a sua insatisfação. Ninguém aguenta
mais tanto descaso”, reclamou o radialista.
O ponto alto do protesto foi quando os manifestantes
aguardavam a chegada do vereador Junior de Mocinha para encaminhar um documento
ao Ministério Público e o mesmo não compareceu e nem atendeu as ligações.
Segundo os organizadores do protesto, este foi o primeiro de
uma série que deverão acontecer, caso os serviços não continuem como estão.
“Vamos pedir para abrir uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), na
Assembleia Legislativa para investigar os abusos da TIM, COMPESA e PREFEITURA.
Não só do ponto de vista dos serviços prestados mas do enriquecimento ilícito
da TIM“, disse Maria do Socorro.
Mesmo reconhecendo que o público não foi o esperado, Cauê
Rodrigues acredita que o recado foi dado. “Esperava a presença menor de
pessoas, mas fizemos a nossa parte. A relação ora existente entre TIM e usuário
não tem outro nome. É roubo mesmo”, desabafou.
Os organizadores do ato preparam agora um documento a ser
enviado ao Ministério Público Federal (MPF), Assembleia Legislativa de
Pernambuco (ALEPE) e a Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL).



Do S1 Notícias
Cauê Rodrigues