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10 de nov. de 2013

Médico afirma que é possível ressuscitar pacientes

Especialista explica que a parada cardíaca não significa o fim, e que é possível restabelecer pessoas que passaram várias horas mortas.

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Especialista explica que a parada cardíaca não significa o fim, e que é possível restabelecer pessoas que passaram várias horas mortas.

Fonte da imagem: Reprodução
De acordo com Parnia, o segredo do procedimento é manter o cérebro resfriado para desacelerar o processo de decomposição. O especialista explica que, após a morte, apesar de o cérebro parar de receber oxigênio através da circulação, ele não morre imediatamente. Na verdade, o órgão entra em uma espécie de estado de hibernação, como forma de autopreservação.

Parece que foi justamente esse um dos fatores determinantes na “volta à vida” de Carol, paciente que ficou 45 minutos sem batimentos cardíacos — como no caso de Carol. Depois que os paramédicos foram chamados para atendê-la, seu corpo foi resfriado enquanto ela era transportada ao hospital. Outro procedimento envolve ligar os pacientes a uma máquina que mantém o sangue oxigenado e circulando — conhecida como ECMO ou oxigenação por membrana extracorpórea —, o que é padrão em alguns países.

Forte defensor do procedimento, o Dr. Parnia lançou um livro sobre o tema e acredita que, só nos EUA, 40 mil vidas poderiam ser salvas todos os anos se a técnica de resfriamento associada à ECMO fosse aplicada. Só no hospital no qual ele trabalha, o índice de sobrevivência de pacientes que ficaram sem batimentos cardíacos é de 33%, contra a média de 16% de outros hospitais.

Será que esse procedimento seria viável aqui no Brasil também?

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