A sede da agência da ONU em Roma será novamente centro do debate internacional sobre a crise alimentar africana a partir das 10h do horário local (5h de Brasília), depois de já ter sido realizado na capital italiana um encontro sobre o mesmo assunto em 25 de julho.
Desde essa primeira reunião, que terminou sem grandes acordos de atuação concretos, a crise de fome se agravou. Se anteriormente eram duas as regiões somalis em situação de risco, agora já são cinco, com 12,4 milhões de pessoas que necessitam de ajuda urgente para sobreviver no Chifre da África.
Cerca de 400 mil crianças podem morrer de fome na Somália se não forem adotadas "medidas urgentes", advertiu nesta quarta-feira o ministro de Desenvolvimento Internacional britânico, Andrew Mitchell, após fazer uma visita a Mogadíscio.
Segundo a agência da ONU explicou em comunicado, durante a reunião desta quinta-feira serão identificados programas e projetos dos governos do Chifre da África e das organizações humanitárias que operam na região capazes de enfrentar as necessidades imediatas dos afetados pela crise.
Além disso, será reiterado o apelo para arrecadar os US$ 1,6 bilhão necessários para fazer frente à emergência humanitária no Chifre da África, onde, segundo dados do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), desperta especial preocupação a situação dos 2,3 milhões de crianças que sofrem de desnutrição.
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