A 1ª Vara Criminal do Tribunal do Justiça do Rio de Janeiro condenou
por 18 anos de prisão a advogada Heloísa Borba Gonçalves, de 61 anos,
que ficou conhecida como "Viúva Negra". Ela é acusada de cinco
assassinatos, entre eles dois maridos e um amante.
Heloísa foi condenada pelo morte de do
coronel Jorge Ribeiro, seu ex-marido. Em fevereiro de 1992, ela o matou a
marretadas em Copacabana. A condenação foi por homicídio duplamente
qualificado.
No entanto, Heloísa não compareceu ao
tribunal, mas foi condenada graças a lei que permite o julgamento à
revelia em casos de faltas seguidas do réu. A "Viúva Negra" segue
foragida pela justiça e o Disque-Denúncia (21 2253-1177) oferece R4 11
mil de recompensa por pistas sobre a criminosa.
O nome de Heloísa está na lista da
Interpol, sendo procurada em 188 países. Há informações de que ela
esteja nos Estados Unidos, mas sem confirmação.
O primeiro assassinato cometido por
Heloísa foi em outubro de 1983, quando matou à tiros o securitário
Irineu Duque Soares, seu primeiro marido. O casamento gartantiu à
Heloísa três imóveis em Botafogo, Zona Sul do Rio de Janeiro.
Heloísa se casou novamente em 1985 com
Roberto de Sousa Lopes. Ela também se casou com Jorge Ribeiro, em 1989,
cometendo bigamia. Ela já havia sido condenada por quatro anos e meio de
prisão por esse crime, além de falsidade ideológica.
Em 1993, a "Viúva Negra" matou Hagih Muradi junto de seu motorista. Hagih era amante de Heloísa.
Fonte: oreporter
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