A greve estabelecida nesta quarta-feira (18 de julho de
2012) pelos funcionários públicos de Juru, no Sertão paraibano, continua sem
data prevista para termino.
Nesta terça e quarta-feira (24 e 25 de julho
respectivamente), houve reunião entre a secretária de educação a senhora Dayane
Marques e funcionários com vencimentos atrasados, para uma possível solução do
problema, porém até o presente, nada de concreto foi realizado. A mesma afirma
que a quantia de recursos repassada às contas da prefeitura, não é suficiente
para quitar todos os vencimentos contidos na folha de pagamento.
Foi efetuado pagamento apenas para parte dos funcionários, deixando
grande quantidade dos servidores sem receber seus vencimentos. Uns estão com
atraso nos pagamentos de maio e junho, estes, completarão em 31 de julho, 3
meses sem seus vencimentos atualizados.
Dayane sugere uma tentativa de acordo entre auxiliares de
serviços gerais e professores. O acordo seria adiar os vencimentos dos
educadores do dia 10 para o dia 30 do mês posterior trabalhado. A intenção é de
agrupar as verbas entradas durante o mês, e pagar a todos da educação em única
data.
As classes temem, pois uma vez combinado, além dos
auxiliares, professores e demais funcionários, ficarão com 2 meses sem receber,
gerando uma quantidade maior de funcionários com vencimentos em atraso.
Em reunião entre professores e o Sindicato dos Servidores
Públicos municipais de Juru (Sindserj), realizada em (18 de julho de 2012), a
classe de professores deixou claro que: “entrará em greve novamente, caso não
aconteça pagamento em (10 de agosto de 2012)”.
Diante desta situação, auxiliares de Serviços Gerais,
Técnico em Enfermagem, Vigilantes e Auxiliares Administrativos, continuam de
braços cruzados.
Por conta do atraso, servidor como o vigilante Ricardo
Alexandre da Rocha, teve seu fornecimento de energia elétrica cortado depois do
atraso das faturas junto a empresa fornecedora, com 2 meses e 25 dias sem
receber, o mesmo se diz sem expectativas para cumprir com seus compromissos.
Segundo a secretária, pessoas já foram “contratadas” para
auxiliar nas escolas onde auxiliares estão em greve. Na área da saúde, técnicos em enfermagem atendem apenas
urgências.
Da redação do S1 Notícia
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