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26 de fev. de 2013

Pai denúncia padre por suposto estupro sua filha de 7 anos no Rio de Janeiro

O pai de uma das supostas vítimas de um padre de 52 anos, investigado pela Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) de Niterói

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"Que este caso não fique dessa forma", pede o homem, que ainda aconselha outras famílias que podem estar passando pelo mesmo drama.
Vídeo cedido pelo pai de X. mostra intimidades do padre com jovens
Vídeo cedido pelo pai de X. mostra intimidades do padre com jovens
O pai de uma das supostas vítimas de um padre de 52 anos, investigado pela Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) de Niterói, onde responde a inquérito por estupro de vulnerável, espera uma punição severa no caso. O padre, que teria feito orgias com adolescentes em casas paroquiais de igreja de Niterói, e em outras paróquias em São Gonçalo, ainda pode ser indiciado por pedofilia.

"Não me escondo e jamais vou me esconder. Você que tem um caso na sua família, te indico a chamar a mídia sem medo para que não aconteça o que aconteceu com minhas filhas. Não se acovarde", diz o pai de X.

De acordo com a Polícia Civil, o pároco - cujo nome O DIA opta por manter em sigilo - é suspeito de ter feito carícias íntimas em uma menina de 7 anos durante um passeio com fiéis.
Nas igrejas que dirigiu, o padre teria sido filmado fazendo sexo com adolescente de 15 anos. Um vídeo com imagens supostamente do padre em atos íntimos com meninas foi entregue nesta segunda-feira.

O pai de X. — ela hoje tem 19 anos — contou que aos 13 anos ela foi batizada pelo padre acusado. Ele contou que a menina frequentava a residência do religioso e ganhava chocolates, pizzas e doces em troca de carícias.

Quando fez 15 anos, X. teria começado a receber dinheiro, joias e presentes mais caros, e o ato sexual foi consumado, conforme conta o pai.

Segundo ele, a jovem acreditava que o padre abandonaria a batina para se casar com ela. Mas a decepção veio durante o passeio a um sítio: o padre teria assediado sua irmã mais nova: Y., de apenas 7 anos, na ocasião.

A suposta farsa montada pelo padre só veio à tona em outubro do ano passado, quando a mãe de X. desconfiou dos presentes e da intimidade dela com o pároco e forçou a confissão da jovem. Ela ainda teria voltado às orgias comandadas pelo padre e o teria filmado abusando de uma menor de 15 anos para provar o crime.

O pai de X. e Y., de 48 anos, procurou a Arquidiocese de Niterói. Mais duas famílias vítimas recorreram aos superiores religiosos do padre, mas as demais famílias não quiseram levar as denúncias à polícia com medo de represálias. O padre não foi encontrado para se pronunciar.
A Arquidiocese de Niterói esclareceu, por meio de nota de sua assessoria de imprensa, que o setor jurídico da entidade averigua a denúncia e já afastou do ministério o padre acusado. Segundo a nota, o sacerdote não responde por “nenhuma paróquia, já que foi completamente afastado de suas funções sacerdotais”.

Ainda segundo a Arquidiocese, o próprio padre levou o fato ao Ministério Público para investigação. A nota é assinada pelo advogado Pedro Paulo Dias.

“A Arquidiocese me recebeu com dois advogados que insinuaram que estávamos querendo dinheiro em troca do silêncio. Deixei claro que queria a prisão do padre, a excomunhão e o apoio psicológico para minhas filhas, mas nada consegui”, queixou-se o pai.


Ouça o momento que o pai de X. denucia:
Da redação do S1 Notícias
Com informações de O Dia

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