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7 de jun. de 2013

Moradores de conjunto habitacional em Solidão reclamam de descaso e abandono da gestão pública

Alguns moradores de um conjunto habitacional, cujo nome os mesmos ainda não sabem, e que fica localizado nas proximidades da Escola municipal José Gonçalves do Nascimento e delegacia de policia de Solidão – PE

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Moradores de conjunto habitacional denuncia descaso da gestão pública
Fotos: João Santos
Alguns moradores de um conjunto habitacional, cujo nome os mesmos ainda não sabem, e que fica localizado nas proximidades da Escola municipal José Gonçalves do Nascimento e delegacia de policia de Solidão – PE procuraram a Redação do S1 Notícias para denunciar as irregularidades existentes no referido conjunto.

Segundo os próprios moradores o conjunto deveria ser entregue aos proprietários em 20 de dezembro de 2012 fato que não aconteceu. Varias residências já foram ocupadas por seus respectivos donos, proprietários como Aílton Faustino dos Santos, Josenilda Onizia Silva Aquino, Lucia Alcântara Silva e Josina Leite da Silva já ocupam as residências há aproximadamente 6 meses.

Moradores afirmam que as chaves das residências foram entregues aos donos e que algumas fotos foram feitas por uma equipe da prefeitura no ato da entrega, porem os mesmos não sabem afirmar para que fossem as supostas fotos, os mesmos perguntam: “será que aquelas fotos seriam para comprovar a inauguração”?

A maior preocupação dos moradores dar-se por que o conjunto falta: calçamento, rede de esgoto, água e energia. No momento da denuncia nossa equipe fotografou o conjunto e comprovou o abandono. Em uma das residências a moradora permitiu que a equipe fotografasse o interior da casa a qual estava iluminada apenas com velas, na residência mora crianças e uma jovem que não quis ser identificada, a mesma se recuperava de uma cirurgia.

Um dos proprietários ainda apresentou no ato da denuncia, um documento que segundo o mesmo foi entregue pela prefeitura de Solidão originando a entrega do imóvel.  O documento timbrado da prefeitura que segue em anexo é datado de 07 de fevereiro de 2013 e aprova uma unidade sendo entregue com totais condições de uso inclusive descreve o responsável CEHAB (Companhia Estadual de Habitação e Obras).

Em resposta, a prefeitura através do secretario de infraestrutura Sebastião Galdino Barbosa declarou que realmente todas as chaves das casas já foram entregues e que os respectivos donos já podem habita-as, segundo o mesmo o ato de entrega das chaves deu-se antecipado para evitar invasão em domicílios como aconteceu na Vila Esperança. Quanto à energia, relatou que solicitou os serviços a Empresa Celpe em 28 de novembro de 2012 e até o presente não foi iniciado os trabalhos por parte da empresa.

Quanto ao saneamento básico, declarou que em 20 dias a empresa (CEHAB) responsável pela obra, iniciará a construção de caixas (“foças”) para cada residência, disse também que essas caixas serão feitas provisoriamente, pois segundo o mesmo, as mesmas serão conectadas a futura rede de esgoto que será construída no conjunto, porem não afirmou quando será construída a rede.

A prefeita Maria Aparecida Oliveira (Cida) também foi procurada e afirmou que toda responsabilidade da construção do conjunto é da empresa CEHAB (Companhia Estadual de Habitação e Obras) e que o maior óbice para realização rápida das obras é a Caixa Econômica Federal, pois segundo ela a entidade não libera as verbas a tempo imediato dificultando o pagamento das construtoras.

Outro projeto que ficou engasgado por todos, foi à construção da Vila Esperança na mesma cidade. De 75 casas liberadas pelo Governo Federal na época (2007), apenas 26 foram iniciadas. A conclusão foi realizada pelos próprios proprietários quando se apossaram. A vila nunca foi inaugurada e varias residências já foram modificadas pelos proprietários.

Como mostrou o Blog do Veras, em 1º de abril de 2013, alguns dos 49 beneficiados que não foram contemplados com as construções, foram à câmara de vereadores reclamar, porem ouviram do secretario administrativo Claudio Alves Nunes que não seria mais possível a construção, pois o tempo para tal realizações já havia espirado e que a verba havia retornado a Caixa.

Antes dos esclarecimentos Vereadores afirmaram que estavam prontos para defender os direitos da população e se mostraram a disposição da sociedade, porem além de afirmarem que a população deveria procurar a câmara para cobrar mais, os senhores legislativos esqueceram, que o dever de fiscalizar, cobrar, correr atrás, defender, lutar e acima de tudo contestar os direitos garantidos pela sociedade são em 1° lugar deles que já estão na referida casa e de posse do poder para isto. Esqueceram também que no momento não se poderia fazer mais nada e que essa fiscalização deveria ter se iniciado por os próprios antes que fosse tarde de mais. O mais grave disso tudo, é que, o que aparenta, é que todos continuam esquecidos, pois se não, o mesmo não estaria acontecendo com mais um projeto do qual se faz a denuncia em questão; com as duas quadras da cidade, com a escadaria do cristo e com outros seguimentos públicos.

Será que os nossos vereadores estão iguais a um grupo de vereadores de uma cidade fantasma, a qual existiu algum tempo atrás? Em que a gestão atual daquela cidade, na época ganhou certo numero de casas do governo federal? Em reunião aquela gestão ofereceu cordialmente 3 casas para cada vereador distribuir com sua população pobre, os mesmos sondaram suas populações de pobreza e resolveram para quem realmente iriam doar. Um doou suas casas para aqueles que tinham um bom numero de votos, outro doou para nomes fictícios onde o beneficiado era o próprio, outros doaram para seus filhos que nem casados eram na época, outro doou para filhos e ele mesmo, pois não tinha casa própria e se encaixou no programa, pois o aluguel da cidade era alto e seu salario não era suficiente para tal.

Nesta cidade o projeto também ficou pela metade, e a maioria dos inscritos ficaram sem abrigos, eles eram pais de famílias sem empregos, semianalfabetos e a única esmola que tinha mensalmente era um miserável Bolsa bla bla bla. Deste, tentavam tira os sustentos próprios e de toda família, com a “sobra”, eles tentavam pagar: aluguel, água  luz e ainda comprar um litro de cana falsificada para se embriagarem e esquecer por um momento a revolta por serem tão violentados em seus direitos, direitos esses que estava estampado em folders em entradas e saídas de pequenas e grandes cidades, o qual se descrevia com letras coloridas e legíveis (???????????? Un paiz de todas). Há!, Naquele projeto inacabado, as primeiras casas que foram construídas, foram justamente as que a gestão oferecera para que os vereadores dividissem entre suas comunidades pobres, mas talvez isso tenha sido uma simples coincidência dessas que acontecem todos os dias em nossas vidas.

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