Fonte: G1
De janeiro a segunda-feira (22), foram registrados 906 casos da doença. Secretaria da Saúde alerta para o risco maior em doentes crônicos
O último boletim da gripe, divulgado pela Secretaria de
Saúde do Estado do Paraná, nesta segunda-feira (22), mostra que desde janeiro o
estado registrou 906 casos da doença. As regiões de Curitiba, Londrina e Maringá concentram
o maior número de diagnósticos. Desse total, 417 pessoas contraíram gripe
do tipo Influenza A H1N1, 348 Influenza B e 138 Influenza A H3N2. Outros dois
casos foram por Influenza A, mas sem distinção de subtipo viral.
De todos os casos registrados, 153 estão na Regional de
Saúde Metropolitana de Curitiba. Depois a regional com maior volume é Maringá,
com 95 casos, e, em seguida, Londrina, com 82. O levantamento aponta ainda que,
em todo o estado, 38 pessoas morreram em decorrência da doença. Conforme a
secretaria, os últimos seis falecimentos ocorreram nos municípios de Cascavel
(3), Campina Grande do Sul, Matelândia e Maringá. Os óbitos foram registrados
entre os dias 21 de junho e 9 de julho. Todas as seis vítimas apresentavam
doenças crônicas e tinham mais de 50 anos.
Complicadores
Segundo a secretaria, das 38 mortes registradas, 27 estavam relacionadas a doenças crônicas. Somente neste ano, 71% das mortes foram de doentes com problemas pulmonares, cardíacos ou neurológicos.
A secretaria alerta que quem não tomou a vacina durante a
campanha da rede pública deve redobrar os cuidados com a doença e estar atento
aos primeiros sintomas característicos da gripe.
Além disso, é recomendado que as pessoas procurem as unidades de saúde para tratar a doença, eliminando a automedicação. O recomendado é que o atendimento médico ocorra até o segundo dia após o aparecimento dos sintomas. De acordo com os prontuários dos pacientes, 90% das vítimas receberam o tratamento depois do terceiro dia ou mesmo nem tiveram tempo de serem tratados.
Veja lista das doenças e condições crônicas que precisam de maior atenção
Doenças respiratórias crônicas: asma, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), bronquioecstasia, fibrose cística, doenças intersticiais do pulmão, displasia broncopulmonar, hipertensão arterial pulmonar e crianças com doença pulmonar crônica da prematuridade.
Doenças cardíacas crônicas: doença cardíaca congênita, hipertensão arterial sistêmica com comorbidade, doença cardíaca isquêmica e insuficiência cardíaca.
Imunossupressão: imunodeficiência congênita ou adquirida, imunossupressão por doenças ou
medicamentos
Transplantados: órgãos sólidos e medula óssea
Doenças renais crônicas e pacientes em diálise
Doenças neurológicas crônicas
Doenças hepáticas crônicas
Diabetes tipo I e II
Obesidade grave
Além disso, é recomendado que as pessoas procurem as unidades de saúde para tratar a doença, eliminando a automedicação. O recomendado é que o atendimento médico ocorra até o segundo dia após o aparecimento dos sintomas. De acordo com os prontuários dos pacientes, 90% das vítimas receberam o tratamento depois do terceiro dia ou mesmo nem tiveram tempo de serem tratados.
Veja lista das doenças e condições crônicas que precisam de maior atenção
Doenças respiratórias crônicas: asma, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), bronquioecstasia, fibrose cística, doenças intersticiais do pulmão, displasia broncopulmonar, hipertensão arterial pulmonar e crianças com doença pulmonar crônica da prematuridade.
Doenças cardíacas crônicas: doença cardíaca congênita, hipertensão arterial sistêmica com comorbidade, doença cardíaca isquêmica e insuficiência cardíaca.
Imunossupressão: imunodeficiência congênita ou adquirida, imunossupressão por doenças ou
medicamentos
Transplantados: órgãos sólidos e medula óssea
Doenças renais crônicas e pacientes em diálise
Doenças neurológicas crônicas
Doenças hepáticas crônicas
Diabetes tipo I e II
Obesidade grave