As histórias que você vai conhecer a seguir não são bonitas e, infelizmente, elas aconteceram de verdade

Ao longo da história da humanidade, muitas experiências já foram feitas para tentar solucionar alguns problemas ou padronizar pessoas.
Hoje, quando analisamos alguns desses experimentos, podemos perceber que, na verdade, eles eram bizarros, cruéis e desumanos.
Conheça alguns deles a seguir:
1 – O Estudo Monstro
Em 1939 um experimento de forte influência psicológica foi
realizado em Davenport, no estado norte-americano de Iowa, com um grupo de 22 crianças órfãs. O responsável pelo estudo, professor Wendell Johnson, escolheu
uma de suas alunas, Mary Tudor, para ajudá-lo e, juntos, eles separaram as
crianças em dois grupos, sendo que o primeiro grupo recebia tratamento
psicológico positivo, com elogios ao modo como elas as crianças se comunicavam.
O segundo grupo foi submetido a uma conduta negativa,
fazendo com que as crianças ouvissem observações cruéis a respeito de si mesmas
e da maneira pela qual se comunicavam, fazendo-as acreditar que eram gagas. Com
o passar do tempo, eles perceberam que as crianças do grupo negativo chegaram
a, de fato, desenvolver gagueira ou problemas de fala.
Essa pesquisa absurda foi mantida em segredo por muito tempo
e, quando veio à tona, muitos dos colegas de Johnson não acreditaram que ele
fosse capaz de ter esse tipo de postura. A Universidade de Iowa só se
pronunciou sobre o assunto em 2001, quando fez um pedido público de desculpas.
2 – A Prisão de Stanford
A experiência conduzida pelo psicólogo Philip Zimbardo, da
Universidade de Stanford, em 1971, reuniu estudantes voluntários que topariam
viver como se estivessem em uma prisão. Uma parte das pessoas seria responsável
pela supervisão do local, seriam os guardas e policiais; outra parte seria
formada pelos presidiários.
Com o passar do tempo, Zumbardo observou que muitos dos
policiais desenvolveram comportamento sádico e que os presidiários ficavam cada
vez mais agressivos à medida que perdiam completamente os momentos de convívio
social. Muitos voluntários se retiraram do programa antes do final previsto
devido a sérios problemas psicológicos. A pesquisa não chegou a ser concluída
por causa das condições psicológicas extremamente abaladas às quais os
voluntários se sujeitaram.
3 – Laboratório de veneno
O Serviço Secreto Soviético tinha um laboratório clandestino
dedicado a pesquisas de um veneno perfeito, que fosse mortal, não tivesse gosto
nem cheiro e não pudesse ser descoberto em uma autópsia.
Para isso, eles faziam testes em prisioneiros inimigos, que
eram orientados e “tomar seus remédios” e ficar em observação. Depois de muitos
testes, uma “receita” foi aprovada: ela ficou conhecida como C-2 e testemunhas
afirmam que as vítimas chegavam a diminuir de tamanho após ingerir a
substância, enfraqueciam rapidamente, ficavam calmas e silenciosas e, depois de
aproximadamente 15 minutos, morriam.
Todas as poções foram testadas em pessoas
com diferentes condições físicas e idades, para que se pudesse observar as reações
diferentes em cada vítima.
4 – Projeto de Aversão
Você provavelmente se lembra de ter estudado a respeito do
Apartheid, que foi uma prática de segregação racial abominável. O que muita
gente não sabe é que além das separações de pessoas pela cor da pele que elas
tinham, muitas delas sofreram tratamentos completamente abusivos e antiéticos
que tinham a intenção de alterar a orientação sexual de supostos gays e
lésbicas.
Essas pessoas foram submetidas a verdadeiros métodos de
tortura, recebendo remédios para a realização de uma espécie de castração
química, além de terapias de choque. O único critério para que as vítimas
fossem obrigadas a passar por esse tratamento era que elas aparentassem ter um
comportamento homossexual.
Aqueles que não demonstravam estar curados poderiam ser
obrigados a passar por cirurgias de mudança de sexo.
5 – Unidade 731
Fonte das Imagens: Reprodução |
Um laboratório terrível de testes durante guerras civis no
Japão e também durante a Segunda Guerra Mundial funcionou aos comandos Shiro
Ishii. Os testes realizados nessa unidade eram absurdos e incluíam procedimentos
como: dissecação de pessoas vivas, amputação de membros e reimplantação em
partes diferentes do corpo, testes com granadas e lança-chamas e outros
experimentos ainda piores.
Os prisioneiros recebiam injeções com doenças diversas, para
que os efeitos dessas doenças pudessem ser mais bem observados. Além disso,
homens e mulheres eram infectados com sífilis e gonorreia, por meio de abuso
sexual, para serem estudados.
O pior é que Shiro Ishii nunca foi responsabilizado por seus
crimes e viveu sem nunca ter sido preso. Ele morreu aos 67 anos em decorrência
de um câncer de garganta.
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