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3 de out. de 2013

Espaço da Poesia...

Mote: Sou a caça do malvado castigado Esquecido na esquina da vitória. Alosman Aguiar.

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Minha nova inspiração....

Mote: Sou a caça do malvado castigado
Esquecido na esquina da vitória.

Sou o ódio por detrás de uma beleza
Espalhada na tortura amordaçada
Sou o bruto com duas mãos de fada
Apalpando o belo amargo féu.
Que se esconde na aba de um chapéu
Sobreposto a cabeça de um cigano.
Sou a ira enraivecida do engano
Colocado no furor premeditado
Sou a caça do malvado castigado
Esquecido na esquina da vitória.

Tudo passa no bagaço da senzala
Do suor negro querido amordaçado
Do sentimento maldito estraçalhado
Bem inútil pela vida feudalista
No período do Senhor capitalista
Que só tinha o auto ter sem compaixão
Maltrapilho na beirada do fogão
Estilhaçado pelo peso maltratado
Sou a caça do malvado castigado
Esquecido na esquina da vitória.

O passado do maldito esquecido
No deserto da vida agitada
Tem a força da paixão maldiçoada
Estragada na vitória da chibata
Que sobrevive rastejando pela mata
Esticando o percurso malfazejo
Que deu a vida por causa de um beijo
E ficou com o couro defasado
Sou a caça do malvado castigado
Esquecido na esquina da vitória.

Sou o pobre que existe no senado
Por detrás da gravata e paletó
Sou o rico com gosto de jiló
Com a pele bem macia como pera.
Sou a morte escupida com a cera
Retirada das almas de inocentes
Sou aquele que diz ser muito crente
E fiel em uma vida de casado
Sou a caça do malvado castigado
Esquecido na esquina da vitória.

Por fim sou o Brasil em verde e ouro
Demonstrando a riqueza esquecida
Sou a cura que mata a ferida
Da pobreza existente em nosso meio
Sou a terra costurada pela seio
Existente com um câncer terminal
Sou notícia primeira no jornal
Com lavagem de dinheiro estragado
Sou a caça do malvado castigado
Esquecido na esquina da vitória.
Alosman Aguiar.

Parabéns pelo fervor e encantamento nesta poesia.

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