A polícia recebeu denúncias que a carne de jumento vinha sendo comercializada como carne de gado
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Fonte das imagens: Divulgação/ Giro Sertão |
Às 22:30h da terça-feira (08/10), o NIS-3 (Núcleo de
Inteligência do Sertão-III), com apoio da Guarnição Tática de Operações,
Guarnição Tática – I (GT 01) e Guarnição Tática Rural (GT Rural),
desarticularam um Abatedouro clandestino de jumentos, no Bairro da Primavera em
Salgueiro. A atuação policial só foi possível através do Serviço de
Inteligência (NIS-3), que após o recebimento de várias denúncias da ação
criminosa, passou a investigar o caso com infatigáveis campanas que apontavam
inclusive o local e os responsáveis pelo abate.
Após concretizar as denúncias
ora recebidas, o policiamento cercou o abatedouro, localizado na Rua Rita
Alves, casa nº 125, Bairro da Primavera em Salgueiro, invadindo o matadouro
clandestino, surpreendendo os acusados Maricélio de Carvalho Marins, 37 anos,
solteiro, “comerciante de carnes” no Marcado Público de Salgueiro e Maurílio da
Carvalho Marins, 32 anos, solteiro, ambos moradores do local onde os animais
estavam sendo sacrificados.
Na localidade do sinistro também foi preso Cícero Henrique dos
Santos, 32 anos, amasiado, residente no bairro Imperador em Salgueiro, o qual
assumia o papel carrasco de sacrificar os animais, que ali mesmo eram
esquartejados.
Os policiais que participaram da missão se surpreenderam com
tamanha crueldade, ao visualizarem um dos animais (uma fêmea) já totalmente
destroçada e restos de seu ventre com um feto bem desenvolvido, além de mais 05
(cinco) jumentos, entre fêmeas e machos que também seriam abatidos durante a
madrugada.
Restos de outros animais também foram encontrados dentro do
freezer e geladeira, no entanto, não se pode afirmar se realmente seriam da
mesma espécie. Em conversa com os policiais, o Maricélio declarou que aquilo
era apenas uma brincadeira e que os animais eram capturados na rua. Os acusados
foram conduzidos para Delegacia de Polícia Civil da 193ª Circunscrição em
Salgueiro, aonde foram apresentados com alguns materiais utilizados no
abatedouro, autuados em flagrante pela barbárie cometida e recolhidos às celas
do Presídio Regional do município (PSAL), ficando à disposição da competente
Poder Judiciário.
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