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29 de out. de 2016

Papa Francisco admite que Lutero “levou Bíblia às pessoas”

Por causa dessa divisão histórica, a postura de Francisco vem gerando críticas entre os setores mais conservadores da Igreja Católica

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Por causa dessa divisão histórica, a postura de Francisco vem gerando críticas entre os setores mais conservadores da Igreja Católica

Papa Francisco admite que Lutero “levou Bíblia às pessoas” Por causa dessa divisão histórica, a postura de Francisco vem gerando críticas entre os setores mais conservadores da Igreja Católica “Não é todo dia que um papa celebra Lutero” – Reprodução  Na data em que se comemora a Reforma Protestante em 31 de outubro o papa Francisco vai para a Suécia, onde participará de um evento que marcará a contagem regressiva para os 500 anos do movimento que dividiu a Igreja Católica e deu origem ao movimento evangélico. O porta-voz do Vaticano, Greg Burke, ressaltou a importância histórica da visita:  “Não é todo dia que um papa celebra Lutero”.  A viagem papal usa como lema “Juntos na esperança” e marca também um passo importante na campanha ecumênica mundial. O pontífice argentino, tem como marca a defesa constante da união entre as religiões, buscando com frequência boas relações com líderes judeus, protestantes e muçulmanos. “Duas palavras vêm à mente: reforma e Escritura” – Reprodução  Respondendo à pergunta sobre o que a Igreja Católica poderia aprender com a tradição evangélica, o papa foi assertivo: “Duas palavras vêm à mente: reforma e Escritura. Vou tentar explicar.  A primeira palavra é ‘reforma’. A princípio, o gesto de Lutero era um gesto de reforma em um momento difícil que vivia a Igreja. Lutero queria chegar a uma solução para uma situação complexa. Então, este gesto tornou-se um ‘estado’ da separação e não um ‘processo’ de reforma da Igreja como um todo. A segunda palavra é ‘Escritura’, a Palavra de Deus. Lutero deu um grande passo ao colocar a Palavra de Deus nas mãos do povo”. Por causa dessa divisão histórica, a postura de Francisco vem gerando críticas entre os setores mais conservadores da Igreja Católica, que a consideram inadequada. Entre as justificativas do Vaticano para a visita, além do diálogo inter-religioso, é a cerimônia no estádio Malmö, onde católicos e luteranos farão um novo pedido de solidariedade com os refugiados e um apelo à paz.
“Não é todo dia que um papa celebra Lutero” – Reprodução 
Na data em que se comemora a Reforma Protestante em 31 de outubro o papa Francisco vai para a Suécia, onde participará de um evento que marcará a contagem regressiva para os 500 anos do movimento que dividiu a Igreja Católica e deu origem ao movimento evangélico.

O porta-voz do Vaticano, Greg Burke, ressaltou a importância histórica da visita:
“Não é todo dia que um papa celebra Lutero”.

 A viagem papal usa como lema “Juntos na esperança” e marca também um passo importante na campanha ecumênica mundial. O pontífice argentino, tem como marca a defesa constante da união entre as religiões, buscando com frequência boas relações com líderes judeus, protestantes e muçulmanos.

“Duas palavras vêm à mente: reforma e Escritura” – Reprodução
“Duas palavras vêm à mente: reforma e Escritura” – Reprodução 
Respondendo à pergunta sobre o que a Igreja Católica poderia aprender com a tradição evangélica, o papa foi assertivo: “Duas palavras vêm à mente: reforma e Escritura. Vou tentar explicar.

A primeira palavra é ‘reforma’. A princípio, o gesto de Lutero era um gesto de reforma em um momento difícil que vivia a Igreja. Lutero queria chegar a uma solução para uma situação complexa. Então, este gesto tornou-se um ‘estado’ da separação e não um ‘processo’ de reforma da Igreja como um todo. 

A segunda palavra é ‘Escritura’, a Palavra de Deus. Lutero deu um grande passo ao colocar a Palavra de Deus nas mãos do povo”.

Por causa dessa divisão histórica, a postura de Francisco vem gerando críticas entre os setores mais conservadores da Igreja Católica, que a consideram inadequada. Entre as justificativas do Vaticano para a visita, além do diálogo inter-religioso, é a cerimônia no estádio Malmö, onde católicos e luteranos farão um novo pedido de solidariedade com os refugiados e um apelo à paz.

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