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27 de out. de 2016

Projetos de lei querem reconhecer vaquejada como cultura e esporte

Onze projetos que propõem regularizar a vaquejada no Brasil estão em tramitação no Senado e na Câmara Federal.

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Onze projetos que propõem regularizar a vaquejada no Brasil estão em tramitação no Senado e na Câmara Federal.

Vaqueiro toca um berrante durante protesto em frente ao Congresso Nacional - Evaristo Sá
Vaqueiro toca um berrante durante protesto em frente ao Congresso Nacional - Evaristo Sá
Conforme dados do Senado, até a quarta-feira (26), seguiam em análise na Casa uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC), um Projeto de Lei aprovado na Câmara Federal (PLC) e dois Projetos de Lei do Senado (PLS).
Em oposição aos quatro, um PLS que proíbe a prática de vaquejadas e rodeios também está sob avaliação do Senado. Raimundo Lira, senador do PMDB pela Paraíba, é autor de um dos projetos a favor da vaquejada.

As discussões envolvendo a prática, comum no Nordeste brasileiro, voltaram à pauta dos parlamentares após o Supremo Tribunal Federal considerar, no início de outubro, que a vaquejada causa sofrimento aos animais e, por isso, é inconstitucional.

“É uma grande injustiça extinguir a vaquejada” – Reprodução
“É uma grande injustiça extinguir a vaquejada” – Reprodução 

Na Câmara Federal, seis projetos de lei e uma PEC que pretendem regulamentar a vaquejada como prática esportiva e/ou considerá-la como prática cultural estão em tramitação. Um exemplo é o PL 6373/2016, que quer elevar à condição de manifestação cultural nacional e de patrimônio cultural imaterial, e regulamentar a vaquejada como prática esportiva formal.

Dois deles estão aguardando despacho do presidente da Câmara, outros dois estão em comissões e mais um foi apresentado nesta quarta-feira (26) no plenário. Um sexto projeto já está no Senado Federal.

 “Tenho certeza que a maioria dos parlamentares do Congresso, deputados e senadores, vai entender que é uma grande injustiça extinguir a vaquejada”, comentou Raimundo Lira.

O senador Deca do Atacadão destacou o impacto na geração de emprego.

“Estamos falando, por exemplo, das fábricas e artesãos que produzem o chapéu de couro, as celas e o gibão; estamos falando da produção e comercialização de rações; estamos falando de um comércio pujante de animais; estamos falando de uma atividade comercial que extrapola as divisas nordestinas e ganha musculatura em praticamente todas as partes do País. Não se trata de pouca coisa”, avaliou Deca.

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