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28 de nov. de 2016

Cientistas criam 'tatuagem eletrônica' que ouve a voz e o coração dos pacientes

Cientistas criam 'tatuagem eletrônica' que ouve a voz e o coração dos pacientes

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Uma equipe de pesquisadores desenvolveu um dispositivo vestível extremamente fino que é capaz de monitorar a atividade cardíaca dos usuários.


 Parecido com um band-aid pequeno, o sensor pesa menos de 0,3 grama - Reprodução
Parecido com um band-aid pequeno, o sensor pesa menos de 0,3 grama - Reprodução 
Semelhante a uma "tatuagem eletrônica" temporária, o aparelho funciona captando a condução de ondas sonoras pela pele, e por isso também pode ser usado para identificar as vozes dos pacientes.

Parecido com um band-aid pequeno, o sensor pesa menos de 0,3 grama e é menor que uma moeda de um centavo, de acordo com o artigo publicado pelos pesquisadores. Ainda assim, ele pode ser acoplado a qualquer parte da pele do paciente, e então consegue captar as vibrações de seu corpo. Isso permite, por exemplo, que um cardiologista acompanhe remotamente o estado do coração de um paciente em situação de risco.

Ouvindo o corpo


Esse aparelho é composto por um pequeno circuito que contém um acelerômetro extremamente sensível e um eletrodo, segundo o The Verge. O acelerômetro consegue detectar mesmo os menores movimentos que acontecem na pele (como aqueles provocados por ondas sonoras viajando pelos fluidos e músculos do corpo). O eletrodo, por sua vez, percebe sinais elétricos que os nervos enviam aos músculos para fazê-los mexer.

Graças a esses dispositivos, o aparelho é capaz de "'bisbilhotar' os sons intrínsecos dos órgãos vitais do corpo, incluindo o coração e os pulmões, com implicações importantes para o monitoramento contínuo da saúde fisiológica", segundo John Rogers, um dos autores. A abertura e fechamento das válvulas do coração, as vibrações das cordas vocais e até mesmo "roncos" de barriga podem ser captados pelo dispositivo.

Além disso, ele também pode ser integrado a outros sistemas de monitoramento, como eletrocardiograma (para analisar o coração) e eletromiograma (para monitorar atividade muscular). Dessa maneira, a quantidade de informações que poderia ser transmitida remotamente pelo paciente aos médicos seria muito maior. No entanto, os pesquisadores ainda estão trabalhando para dar conectividades sem fio ao aparelho, que está em fase de testes.

 Aparelho é composto por um pequeno circuito – Reprodução
Aparelho é composto por um pequeno circuito – Reprodução 

Ouvindo a voz


Funcionando dessa maneira, o aparelho também pode ser usado para ouvir a voz dos pacientes. Ao ser acoplado a uma região próxima à garganta e associado a um sistema de compreensão de linguagem natural, ele se torna capaz de entender o que o usuário está dizendo.

De acordo com os pesquisadores, a vantagem que o dispositivo tem nesse caso sobre outros microfones é que ele fica colado na pele. Como é feito para detectar as vibrações da pele, e não os sons, ele funciona muito melhor do que microfones tradicionais em situações em que há muito ruído de fundo.

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