Pontífice discorda da proposta de muro para impedir entrada de imigrantes. Autoridade Palestina crê que Trump não vai se opor a estado independente.
Para a Itália as relações com o presidente eleito ainda são uma incógnita – Reprodução
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A situação dos imigrantes também esteve entre as
preocupações de líderes europeus, diante da eleição de Trump.
Ao redor do Mediterrâneo, divisões, surpresas e prudência
também no menor país do mundo.
O papa não comentou a vitória de Donald Trump
Não é segredo a discordância do pontífice com a promessa do
candidato republicano de construir muros para impedir a entrada de imigrantes
nos Estados Unidos.
É a iniciativa mais temida por Francisco, que já deu uma
sentença:
“Quem constrói muros não é cristão”.
O secretário de Estado da Santa Sé, Pietro Parolin, acha que
a promessa de Trump, na campanha, tenha sido só uma frase de efeito.
Para a Itália, país que recebe milhares de refugiados do
Norte da África e Oriente Médio, as relações com o presidente eleito ainda são
uma incógnita. Mas a diplomacia fez o seu papel.
O primeiro-ministro Matteo Renzi ressaltou a amizade
histórica ítalo-americana e se disse disposto a colaborar.
Do outro lado do Mediterrâneo, o primeiro-ministro de
Israel, Benjamin Netanyahu, deu as boas-vindas ao presidente eleito e
chamou Trump de grande amigo.
Um negociador palestino, Saeb Erekat, lembrou que tanto o
partido Democrata como o Republicano são favoráveis a criação de um Estado
Palestino independente de Israel.
Se Donald Trump optar realmente por um maior isolamento do
país em relação ao resto mundo, analistas acreditam que a responsabilidade e a
função da Europa na condução da política internacional deverão aumentar nos
próximos quatro anos.
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