Presidente disse que tema foi discutido na conferência de países lusófonos. Segundo ele, cada país definiria medidas para ajustar despesa com receita.
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| O texto já foi votado em dois turnos na Câmara - Reprodução |
O presidente Michel Temer afirmou nesta terça-feira (01 de
novembro de 2016), que os chefes de Estado que participaram, em Brasília, da
11ª Conferência da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa discutiram a
adoção de medidas para ajustar suas despesas às receitas, tendo como base a
proposta do governo brasileiro de estabelecer um teto para os gastos da União
nas próximas duas décadas.
Segundo o peemedebista, a Proposta de Emenda à Constituição
(PEC) que estabelece um limite para as despesas federais poderá servir de
exemplo para as nações lusófonas.
Atualmente, a PEC do teto de gastos proposta pela gestão
Temer está sob análise dos senadores. O texto já foi votado em dois turnos
na Câmara, mas precisa ser submetido a outras duas votações no Senado para
mudar entrar em vigor.
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| "Adotamos a tese de que cada país deve” – Reprodução |
"Adotamos a tese de que cada país deve, segundo seus
critérios, dimensionar as suas despesas de acordo com as suas receitas, como
estamos fazendo em nosso país. O exemplo brasileiro, de uma maneira, poderá
servir de exemplo aos países da comunidade de língua portuguesa", afirmou.
A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, criada em 1996
para difundir o idioma, reúne Brasil, Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné
Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.
Após a cerimônia no Palácio do Itamaraty, Temer ofereceu um
jantar no Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência, às delegações
participantes da conferência.
Alguns ministros, como José Serra, Alexandre de Moraes,
Dyogo Oliveira (Planejamento), Fernando Coelho Filho (Minas e Energia) e Sarney
Filho (Meio Ambiente), também participaram.
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