Nada se cria, tudo se copia. Podem copiar, mas sou a verdadeira musa do tapa-sexo. Acabo me sentindo homenageada com tantas cópias. Fico lisonjeada.
Dani Sperle - Foto: Marcos Serra Lima
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Corria o ano de 2005 e Dani Sperle, então com 25 anos,
queria causar. Já tinha desfilado como musa em outras escolas, mas não tinha
acontecido aquele “boom”, o estouro. Queria partir para o tudo ou nada. Mas
tinha ainda um outro problema: falta de grana. A solução? Usar tapa-sexo e
colocar o corpão para jogo com um esplendor alugado".
“A grana era tão curta que não dava nem para fazer fantasia.
Tive que alugar o esplendor”, lembra a hoje consagrada musa do tapa-sexo Dani
Sperle, que desfilou linda ao lado do mentor e autor da ideia Kiko Alves, e fez
tanto sucesso que nunca mais abandonou a microfantasia. Doze anos depois, aos
34 anos, o desafio da modelo é reinventar o apetrecho todo ano. Desde 2009, ela
diminui o tamanho da peça. Chegou aos inacreditáveis 2,5 cm no passado.
Acredita que o limite seja 2 cm, marca que vai tentar alcançar neste carnaval.
“Por ser pequeno. Tem um limite. Vai ter um ano que não vai ter como diminuir
mais. Mas a gente sempre inova nos materiais. Acrescenta pedras, banha com
ouro. Tem sempre uma surpresa. Vou tentar usar um de 2cm, já que a cola não
sai. Uso uma cola alemã, que não sai mesmo”, diz ela que, virá com uma peça
cravejada de cristais em dois tons de azul e, que por causar tanto, já ganhou
algumas concorrentes no quesito uso do menor tapa-sexo da Avenida.
Dani Sperle - Foto: Marcos Serra Lima
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Nada se cria, tudo se copia. Podem copiar, mas sou a
verdadeira musa do tapa-sexo. Acabo me sentindo homenageada com tantas cópias.
Fico lisonjeada.
Tanta autoconfiança só sofreu um abalo no ano passado.
Quando o então carnavalesco da União da Ilha, escola em que Dani é musa, disse
que a beldade tinha que vir coberta. Cheia de fantasia. O que fazer? Colocar um
tapa-sexo por baixo da roupa e não abandonar sua marca registrada.
Dani Sperle - Foto: Marcos Serra Lima
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“Fiquei frustrada porque treino o ano todo porque sei que
desfilo no carnaval. Aí, me dedico, malho, para vir com a bunda tapada?
(risos). Fiquei chateada, sim. Mas sou do carnaval e sei que tem que obedecer o
enredo. Se me colocarem de burca, vou ter que vir assim”, diz ela, rindo, e
mostrando nesta matéria que o corpão já está em dia para a Avenida.
“Quero ficar seca (jargão de academia para quem quer perder
gordura corporal) e gostosa. E com o bumbum grande”, diverte-se Dani, com a
certeza de que já atingiu seu objetivou ou está muito perto dele.
Problema para a musa atualmente só mesmo no dia seguinte ao
carnaval, na hora de tirar do tal tapa-sexo. O bichinho só sai embaixo de muita
água quente e com um puxão daqueles de sair lágrimas dos olhos. “Dói, viu?”,
admite ela.
Dani Sperle - Foto: Marcos Serra Lima
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Fonte: EGO/ S1 Notícias
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