As chamadas “igrejas inclusivas” já estão presentes no Brasil, embora reconhecidamente atentem contra os ensinamentos das Escrituras.
Pesquisas recentes mostram que 45% consideraram que os casamentos gay é correto – Reprodução |
A permissividade das igrejas europeias em relação ao
homossexualismo, que levou diversas denominações a realizar casamentos entre
pessoas do mesmo sexo e ordenar pastores e bispos abertamente gays, tem dado
espaço para o surgimento do conceito de “cristão gay”.
As chamadas “igrejas inclusivas” já estão presentes no
Brasil, embora reconhecidamente atentem contra os ensinamentos das Escrituras,
baseiam seu raciocínio em uma leitura da Bíblia que ignora as claras
condenações desse comportamento. Agora, na Inglaterra, parece haver uma inversão total de
valores, onde os gays procuram ditar os comportamentos. A pastora inglesa Jayne
Ozanne, que lidera desde 2015 o grupo ativista “Evangélicos que Aceitam”, é um
bom exemplo disso.
A ativista, que defende a “inclusão total” das pessoas LGBT
na igreja, conta que foi criada em uma igreja com crenças conservadoras. “Eu
acreditava piamente que: ou se acreditava em Deus ou se tinha uma relação
homossexual. Era tudo muito preto ou branco. Não acreditava que fosse possível
ser homossexual e cristão. (…) Deus é um Deus de surpresas.
Nunca podemos ter a
certeza sobre o que o futuro nos reserva, mas o que sei é que Ele sempre estará
lá para transformar as nossas horas mais negras em algo belo.” Pesquisas recentes mostram que 45% consideraram que os
casamentos gay é correto, contra 37% que acreditam ser errado.
“O abuso espiritual pode causar danos duradouros às vítimas, particularmente em relação ao seu senso de identidade, bem-estar e saúde mental”, afirma.
Ela quer também que o
governo reconheça que além dos quatro tipos de abuso reconhecidos (físico,
sexual, emocional e negligência) seja incluído o espiritual. Em sua cruzada pelo reconhecimento do abuso espiritual como
algo que deveria ser proibido, ela recebeu o apoio da Royal College of
Psychiatrists, uma das faculdades de psiquiatria mais reconhecidas do Reino
Unido. Ela deseja que as igrejas se dobrem a um documento que condena toda
tentativa de submeter um homossexual à “terapia de conversão”.
O material é assinado pela Associação Britânica de
Aconselhamento e Psicoterapia, a Sociedade Britânica de Psicologia e o Conselho
de Psicoterapia do Reino Unido. A pastora Ozanne insiste que “o abuso espiritual é bastante
comum nas igrejas evangélicas e pentecostais. Reclama ainda que os pastores
tentam deixar as pessoas sentindo “vergonha da sua sexualidade, culpa,
pecaminosidade, desespero e, sobretudo, profundamente deprimidas”.
A ativista entende que “a prática mais prejudicial é, muitas
vezes, o uso indevido das Escrituras
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