Os deputados consideram que houve compra de votos para barrar a denúncia por corrupção passiva.
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A nova denúncia vai apontar que Temer praticou os crimes de corrupção ativa e passiva – Reprodução |
Deputados do PT anunciaram na noite da última terça-feira,
4, que vão levar à Procuradoria Geral da República (PGR) uma nova denúncia
contra o presidente Michel Temer. Com base na agenda presidencial oficial do
mesmo dia, Paulo Pimenta (RS), Wadih Damous (RJ) e Paulo Teixeira (SP) acusam
Temer de usar o cargo para compra de votos contra a denúncia apresentada pela
PGR em tramitação na Câmara.
Os petistas consideram não só a agenda de audiências de
Temer com mais de 20 parlamentares no Palácio do Planalto em um só dia como as
informações de que o presidente da República autorizou a liberação de bilhões
de reais em emendas no mês passado. Os deputados consideram que houve compra de
votos para barrar a denúncia por corrupção passiva, apresentada pelo
procurador-geral da República, Rodrigo Janot, na Câmara dos Deputados.
A nova denúncia, que deve ser encaminhada à PGR pelos
petistas nesta quarta-feira, 5, vai apontar que Temer praticou os crimes de
corrupção ativa e passiva, além de organização criminosa, atentando contra a
moralidade e administração pública.
"Justamente na data em que a Comissão de Constituição e
Justiça (CCJ) da Câmara dá início ao processo contra Temer, ele passa o dia
recebendo deputados indecisos. Está evidente que ele está usando a máquina do
governo para comprar votos e fazer chantagens e pressão sobre
parlamentares", protestou o deputado Paulo Pimenta (PT-RS).
Com informações Diário de Pernambuco
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