Nasceu em Sobral, esse bebê com cara de Sapo, disseram que foi devido a mãe ter pisado em sapo cururu quando na gravidez
Esse vídeo foi postado por um amigo da mãe do bebê que é uma jovem
de sua Igreja. Em nota ela diz: “não perguntei quando foi o ocorrido,
nem mais detalhes do porquê dele nascer assim, se ela tentou abortá-lo
ou coisa parecida, quando ela me falou eu não fui tão curioso assim para
perguntá-la, só copiei o video, e pronto. Outra irmã confirmou que já
viu alguém ter um bebê assim e que está na UVA para estudos.
Saiba Mais:
A anencefalia consiste em malformação rara do tubo neural acontecida
entre o 16° e o 26° dia de gestação, caracterizada pela ausência total
ou parcial do encéfalo e da calota craniana, proveniente de defeito de
fechamento do tubo neural durante a formação embrionária. Esta é a
malformação fetal mais freqüentemente relatada pela medicina.
Ao contrário do que o termo possa sugerir, a anencefalia não
caracteriza somente casos de ausência total do encéfalo, mas sobretudo
casos onde observa-se graus variados de danos encefálicos. A dificuldade
de uma definição exata do termo “baseia-se sobre o fato de que a
anencefalia não é uma má-formação do tipo ‘tudo ou nada’, ou seja, não
está ausente ou presente, mas trata-se de uma má-formação que passa, sem
solução de continuidade, de quadros menos graves a quadros de
indubitável anencefalia. Uma classificação rigorosa é, portanto quase
que impossível”.
Na prática, a palavra “anencefalia” geralmente é utilizada para
caracterizar uma má-formação fetal do cérebro. Nestes casos, o bebê pode
apresentar algumas partes do tronco cerebral funcionando, garantindo
algumas funções vitais do organismo.
Trata-se de patologia letal. Bebês com anencefalia possuem
expectativa de vida muito curta, embora não se possa estabelecer com
precisão o tempo de vida extra-uterina que terão. A anomalia pode ser
diagnosticada, com certa precisão, a partir das 12 semanas de gestação,
através de um exame de ultra-sonografia, quando já é possível a
visualização do segmento cefálico fetal. De modo geral, os
ultra-sonografistas preferem repetir o exame em uma ou duas semanas para
confirmação diagnóstica.
O risco de incidência aumenta 5% a cada gravidez subseqüente.
Inclusive, mães diabéticas têm seis vezes mais probabilidade de gerar
filhos com este problema. Há também maior incidência de casos de
anencefalia em mães muito jovens ou nas de idade avançada. Uma das
formas de prevenção mais indicadas é a ingestão de ácido fólico antes e
durante a gestação.
Nos últimos anos, com os avanços tecnológicos que permitem exames
precisos para este tipo de malformação fetal, juízes têm dado
autorizações para que as mulheres com gravidez de fetos anencéfalos
pudessem efetuar a interrupção da mesma, decisões comumente alvos de
protestos de grupos religiosos e laicos contrários ao aborto.
O “caso Marcela”
Existe um caso famoso no Brasil (ocorrido no Município de Patrocínio
Paulista) em que uma criança diagnosticada como anencéfala viveu por 1
ano, 8 meses e 12 dias após o nascimento. A menina, batizada de Marcela
de Jesus, nasceu no dia 20 de novembro de 2006 e morreu no dia 31 de
julho de 2008. Marcela não tinha o córtex cerebral, apenas o tronco
cerebral, responsável pela respiração e pelos batimentos cardíacos. A
menina faleceu em consequência de uma pneumonia aspirativa.
O caso gerou divergências: alguns especialistas, baseados na
deficiência de uma definição exata do termo “anencefalia”, levantaram a
hipótese de que a menina na verdade sofria de uma malformação do crânio
(encefalocele), associada a um desenvolvimento reduzido do cérebro
(microcefalia). Outros afirmam que o que houve, na verdade, foi uma
forma “não clássica” de anencefalia, como a pediatra da menina, Márcia
Beani Barcellos, profissional que mais acompanhou o caso. Segundo
Márcia, a sobrevivência surpreendente de Marcela foi “um exemplo de que
um diagnóstico não é nada definitivo”.
Em entrevista concedida quando a criança ainda estava viva, a
pediatra afirmou ainda que a discrepância não era só em relação ao
diagnóstico intra-ulterino, mas aos prognósticos geralmente feitos: “Ela
não pode ser comparada com uma criança com morte cerebral, que não tem
sentimentos. A Marcela não vive em estado vegetativo. Como ela processa
isso, é um mistério!”
Fonte: sobral portal de noticias
0 comentários:
Postar um comentário