Expressão de um povo. Tradução do pensamento de uma época.
Exteriorização dos anseios humanos. A arte, por sua função pura e simples, tem
seu quê de poesia e divagação.Uma forma criativa e peculiar que o homem desenvolveu para
se fazer entender, utilizando a beleza dos eufemismos e da subjetividade.
O teatro, a literatura, as artes plásticas, o cinema. Cada
qual com sua importância, cada qual com suas idiossincrasias. A partir de
meados da década de 90, o Brasil vem conhecendo uma extraordinária retomada de
suas atividades culturais. O cinema foi a primeira área a beneficiar-se disso.
O sucesso com que foram recebidos pelo público filmes como O
Quatrilho, O Que é Isso Companheiro? e Central do Brasil indica que o cinema
brasileiro poderá reconquistar, a curto prazo, o lugar de destaque que havia
alcançado no panorama cultural, no início dos anos 60.
É um sinal de que a indústria cinematográfica tem futuro no
país.
Mas o cinema não é o único. A retomada cultural no Brasil
pode ser percebida também na música, na literatura e, mais importante ainda, em
um extraordinário fenômeno de mídia, que reflete o interesse dos brasileiros
pela produção cultural do País.
Certamente, a revalorização das atividades dos museus e das
artes plásticas - com exposições de pintura e escultura de artistas como Rodin,
Miró, Monet e Maillol, sem esquecer a própria Bienal de Artes de São Paulo -
são reflexos desse interesse.
O Brasil é um país de cultura extremamente rica e
diversificada. A origem dessa característica está no peculiar processo de
formação da sociedade brasileira, que, desde o seu nascimento, recolheu a
generosa contribuição de povos e etnias tão diferentes quanto os índios
autóctones, os portugueses descobridores, os africanos feitos escravos e,
depois, franceses, espanhóis, holandeses, italianos, japoneses, árabes e tantos
outros.
Essas experiências diversas refletiram-se na arte produzida
por aqui: criativa e fascinante. Parabéns a todos os artistas do país!
Para colorir essa Segunda-Feira de Fevereiro, deixo para
vocês essa tela do artista plástico, trompetista, velejador e
papa-jerimum Flávio Freitas
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