Tiago Santana, 28 anos, quer montar um ônibus para rodar com o serviço pelo Brasil
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Clientes o apelidaram de "Mãos de Tesoura" Foto: Reprodução |
Caco de vidro, bisturi, estilete e 30 tesouras ao mesmo
tempo nas duas mãos. Esses são os instrumentos pouco usuais de trabalho de um
cabeleireiro de Belo Horizonte.
Tiago Rodrigues Santana, 28 anos, aceitou o desafio e foi para a praça Sete, no centro de Belo Horizonte, mostrar toda sua técnica a quem quisesse aparar as madeixas.
Filho e neto de cabeleireiros, ele descobriu a técnica correta para cada tipo de material e desenvolveu uma rapidez impressionante. Tanto que uma brincadeira dos clientes acabou pegando: o trabalho parece o do ator Johnny Depp no filme "Edward Mãos de Tesoura".
Tiago Rodrigues Santana, 28 anos, aceitou o desafio e foi para a praça Sete, no centro de Belo Horizonte, mostrar toda sua técnica a quem quisesse aparar as madeixas.
Filho e neto de cabeleireiros, ele descobriu a técnica correta para cada tipo de material e desenvolveu uma rapidez impressionante. Tanto que uma brincadeira dos clientes acabou pegando: o trabalho parece o do ator Johnny Depp no filme "Edward Mãos de Tesoura".
— Comecei a cortar com quatro tesuras. O pessoal começou a chegar no salão e perguntar se eu era o "mão de tesoura" e aí passei a fazer uma característica do ator do filme.
Thiago explica que o caco de vidro é "bom para desfiar as pontas". A navalha "não é só para fazer o pezinho" e o bisturi "é para dar mais precisão". Ele explica que, para o corte com 30 tesouras, a cliente deve ficar em pé.
— O cabelo dela é muito extenso, sentada não vou ter altura para alcançar com perfeição. Em pé fica mais fácil. O efeito mais notado é o repicado. Olha a leveza do corte. (As 30 tesouras) penetram na fibra fazendo o repicado de dentro para fora.
O profissional, que pode levar menos de um minuto para fazer um corte, cobra de R$ 30 a R$ 50 pelo trabalho e pretende montar um ônibus para rodar o Brasil oferecendo o serviço.
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