Carlos Costa, diretor de marketing e sócio da TelexFREE: agora, é a empresa que quer processar o MP
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Fonte da imagem: Reprodução |
O jogo de gato e rato entre o Ministério Público do
Acre e a TelexFREE, acusada pelos procuradores de operar uma pirâmide
financeira, ganhou mais um episódio. Agora, a TelexFREE ameaça processar os
procuradores por “bagunçar o processo”.
Em um novo vídeo, o sócio e diretor de marketing da empresa,
Carlos Costa, afirma que o Ministério Público “acaba bagunçando o processo”.
Segundo ele, o MP “primeiro pede uma coisa e depois pede outra”.
O novo impasse refere-se a dois pontos. O primeiro é a
inversão do ônus da prova, o jargão jurídico para indicar quem é obrigado a
apresentar as provas no processo – o acusador ou o réu.
No início de outubro, a juíza Thaís Queiroz de Oliveira
Khalil, da 2ª Vara Cível da Comarca de Rio Branco, determinou que é obrigação
do Ministério Público provar as acusações contra a TelexFREE.
Nesta semana, os procuradores apresentaram um recurso para
reverter a decisão. O MP argumenta que a TelexFREE não apresentou os documentos
requisitados, o que impediria a formulação de provas e travaria o processo.
No vídeo, Costa afirma que isso mostra uma mudança de
posição do MP. Inicialmente, segundo o sócio da TelexFREE, os procuradores
teriam admitido que poderiam provar as acusações. Agora, eles teriam recuado,
de acordo com Costa.
Com base nisso, o sócio da TelexFREE afirma que os advogados
da empresa estão “preparando uma resposta esmagadora” que inclui um pedido de
multa contra o Ministério Público.
“O Ministério Público está fazendo algo muito errado perante
a Justiça”, disse Costa no vídeo. O pedido de multa seria baseado nos artigos
14º, 17º e 18º do Código de Processo Civil, o conjunto de leis que
estabelece como um processo deve ser elaborado e apresentado à Justiça.
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