
“Teológica e teoricamente, é possível [nomear uma mulher
cardeal]: para alguém ser cardeal, em tese, não é preciso ter sido ordenado
[padre]. Mas daí a sugerir que o papa nomeará mulheres cardeais no próximo
consistório não é nem remotamente realista”, disse.
O consistório é a reunião onde o papa nomeia novos cardeais,
o próximo encontro está marcado para fevereiro de 2014 e por este motivo
Lombardi deixa claro que nomear mulheres “não é uma possibilidade realista”.
Mesmo sem acontecer nesta reunião, a nomeação de mulheres é
algo possível e quem sabe aconteça em outros consistórios. Desde setembro a
imprensa internacional levanta essa questão, pois o ex-padre Juan Arias,
correspondente do “El País” escreveu um artigo dizendo que o novo Papa cogitava
levantar mulheres ao cardinalato.
Mas foi em resposta ao jornal irlandês “Irish Times” que o
porta-voz do Vaticano se pronunciou, esclarecendo que a Igreja Católica não
descarta a hipótese, mas que não será algo realizado em um prazo tão curto.
A imprensa da Irlanda teve interesse pelo tema pois o nome
de duas mulheres irlandeses foram cogitadas como possíveis cardeais: a teóloga
Linda Hogan, do Trinity College de Dublin (Irlanda), e a ex-presidente
irlandesa Mary McAleese.
Gospel Prime