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31 de out. de 2016

Veja os fatores de risco para câncer de mama que a população ainda ignora

Em pesquisa, população não associa álcool, obesidade e genética à doença. Mês foi marcado por ações da campanha Outubro Rosa.

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Em pesquisa, população não associa álcool, obesidade e genética à doença. Mês foi marcado por ações da campanha Outubro Rosa.

Para 78% das pessoas, a obesidade não está relacionada ao câncer de mama – Reprodução
Para 78% das pessoas, a obesidade não está relacionada ao câncer de mama – Reprodução
A população ainda desconhece alguns fatores de risco importantes para a doença, como revela uma pesquisa feita com 270 pessoas no metrô de São Paulo.

Álcool, obesidade e genética são alguns dos fatores de risco para a doença que a maioria das pessoas ignora. Segundo o levantamento, 86% dos participantes não acreditam que o consumo de álcool pode aumentar o risco de câncer de mama. Segundo uma pesquisa divulgada em julho, o consumo de álcool está diretamente relacionado a sete tipos de câncer, incluindo o de mama.

Para 78% das pessoas que responderam à pesquisa, a obesidade não está relacionada ao surgimento do câncer de mama, mais um exemplo de desconhecimento da população sobre a doença. Segundo uma análise feita em 2002 pela Agência Internacional de Pesquisa do Câncer (IARC, em inglês), o câncer de mama é um dos 13 tipos de câncer relacionados ao sobrepeso.

O câncer de mama é um dos 13 tipos de câncer relacionados ao sobrepeso – Reprodução
O câncer de mama é um dos 13 tipos de câncer relacionados ao sobrepeso – Reprodução 


Câncer mais comum entre mulheres


O câncer de mama é o tipo de câncer mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil. Segundo estimativa do Inca, o Brasil deve ter 57.960 novos casos de câncer de mama em 2016. O câncer de mama também pode atingir homens, mas apenas 1% dos casos da doença correspondem a eles.

Em 2013, último ano com dados disponíveis, 14.388 pessoas morreram de câncer de mama no Brasil, sendo 14.206 mulheres e 181 homens.


Diagnóstico


A realização anual da mamografia para mulheres a partir de 40 anos é importante para que o câncer seja diagnosticado precocemente.
O autoexame é muito importante para que a mulher conheça bem o seu corpo e perceba com facilidade qualquer alteração nas mamas e assim procure rapidamente um médico. Vale lembrar que o autoexame não substitui exames como mamografia, ultrassom, ressonância magnética e biopsia, que podem definir o tipo de câncer e a localização dele.


Tratamento


O câncer de mama tem pelo menos quatro tipos mais comuns e alguns outros mais raros. Por isso, o tratamento não deve ser padrão. Cada tipo de tumor tem um tratamento específico, prescrito pelo médico oncologista. Entre os tratamentos estão a quimioterapia e radioterapia, a terapia alvo e a imunoterapia.

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