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21 de nov. de 2016

Conheça a história do homem mais feliz do mundo

Imagine o que uma pessoa tem que ser ou ter para ser considerada a mais feliz do mundo: Dinheiro? Sucesso? Beleza? Amor? Saúde? Tudo isso junto?

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Imagine o que uma pessoa tem que ser ou ter para ser considerada a mais feliz do mundo: Dinheiro? Sucesso? Beleza? Amor? Saúde? Tudo isso junto?

 Os sensores revelaram que o cérebro de Ricard produz um nível altamente elevado – Reprodução
Os sensores revelaram que o cérebro de Ricard produz um nível altamente elevado – Reprodução 
A verdade é que nada disso, pelo menos não especificamente, fez com que o homem mais feliz do mundo, Matthieu Ricard, ganhasse esse título.

Ricard é um monge budista de 70 anos de idade que teve suas ondas cerebrais avaliadas rigorosamente por pesquisadores da Universidade de Wisconsin. De acordo com o neurocientista Richard Davidson, responsável pelo estudo, 256 sensores foram utilizados durante as sessões de meditação do monge para que suas atividades cerebrais fossem mapeadas.

Os sensores revelaram que o cérebro de Ricard produz um nível altamente elevado de ondas gama o mais alto já registrado pela ciência. Essas ondas estão relacionadas com consciência, atenção, aprendizagem e memória. No caso do monge, sempre que ele fazia meditação seus pensamentos ficavam focados em compaixão.

Davidson disse, ainda, que os exames revelaram uma atividade excessiva no córtex pré-frontal esquerdo, em comparação com o lado direito. Essa diferença de atividade permite que Ricard consiga sentir felicidade de uma forma extremamente intensa e tenha capacidade reduzida de sentir negatividade.
O segredo

Ainda que tudo isso tenha sido comprovado cientificamente, Ricard não se considera o homem mais feliz do mundo e diz que conhece outros monges mais felizes do que ele. Preocupado com o título que recebeu, ele chegou a desabafar com Dalai Lama. O conselho que ouviu? “Se querem que você seja o homem mais feliz do mundo, seja o homem mais feliz do mundo”.

Quando precisa dar conselhos sobre felicidade, no entanto, Ricard afirma que benevolência e altruísmo são as chaves para a felicidade plena. Ele nos aconselha a meditar por 15 minutos ao dia, pelo menos, e, durante esse tempo, pensar em coisas felizes estudos realizados por Davidson comprovaram que 20 minutos de meditação diária podem fazer com que uma pessoa se sinta mais feliz. Ou seja...

Dá para adaptar a dica de Ricard à descoberta de Davidson.
Em uma entrevista, o monge budista disse que a comparação que tendemos a fazer de nossa vida com a de outras pessoas é o que mais acaba com a nossa felicidade. Se pensarmos bem, isso faz bastante sentido, você não acha?

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