Nesta última segunda-feira (14), é lembrado o dia
Mundial do Diabetes. De acordo com a Federação Internacional do Diabetes,
metade dos adultos que tem a doença não foi diagnosticado. Dessa forma, não
tomam os cuidados necessários para tratar a doença.
Por isso, a entidade lançou uma campanha para incentivar
o rastreamento do diabetes e reduzir os riscos de complicações, como a
evolução para o diabetes tipo 2.
Balanço da federação aponta que 415 milhões de adultos
viviam com diabetes em 2015. A previsão é de que esse número chegue a 642
milhões em 2040 uma proporção de um adulto diabético para cada dez
adultos no planeta.
“Muitas pessoas vivem com diabetes tipo 2 por muito
tempo sem que tenham ciência de sua condição. Quando recebem o diagnóstico,
as complicações provocadas pela doença podem já estar presentes”, destaca a
federação.
Os números mostram ainda que até 70% dos casos de
diabetes tipo 2 podem ser prevenidos por meio da adoção de hábitos mais
saudáveis.
A quantidade deve representar cerca de 160 milhões de pacientes
até 2040.
“Diante de índices crescentes de subnutrição e de baixa
atividade física entre crianças de diversos países, o diabetes tipo 2 na
infância tem potencial para se tornar um problema de saúde pública global,
provocando sérias consequências”, acrescenta a entidade.
Em diversas localidades do mundo, o diabetes figura como
a principal causa de cegueira, doenças cardiovasculares, falência renal e
amputação de membros inferiores.
Testes
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Essa forma de diabetes é resultado da destruição das células – Reprodução |
Pelo Sistema Único de Saúde (SUS), é possível realizar
testes rápidos de glicemia para verificar sintomas indicativos de diabetes.
Os próprios postos de saúde disponibilizam os testes. Se forem constatadas
alterações na absorção de glicose no sangue, o médico pedirá um hemograma
mais completo para confirmar o diagnóstico.
Sinais e sintomas
De acordo com a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e
Metabologia, o desencadeamento do diabetes tipo 1 é geralmente repentino e
dramático e pode incluir sintomas como: sede excessiva; rápida perda de
peso; fome exagerada; cansaço inexplicável; muita vontade de urinar; má
cicatrização; visão embaçada; falta de interesse e de concentração; vômitos
e dores estomacais, frequentemente diagnosticados como gripe.
Essa forma de diabetes é resultado da destruição das
células beta pancreáticas por um processo imunológico, ou seja, pela
formação de anticorpos pelo próprio organismo contra as células beta,
levando à deficiência de insulina.
Ainda de acordo com a entidade, os mesmos sinais podem
ser observados em pessoas com diabetes tipo 2, mas, geralmente, eles se
apresentam de forma menos evidente. Em crianças com diabetes tipo 2, os
sintomas podem ser moderados ou até mesmo ausentes.
Nessa forma de diabetes está incluída a grande maioria
dos casos (cerca de 90% dos pacientes diabéticos). Nesses pacientes, a
insulina é produzida pelas células beta pancreáticas, porém sua ação está
dificultada, caracterizando um quadro de resistência insulínica. Isso vai
levar a um aumento da produção de insulina para tentar manter a glicose em
níveis normais. Quando isso não é mais possível, surge o diabetes.
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