Pontífice realizou neste domingo a Missa do Jubileu dos Reclusos e pediu aos fiéis que nunca desistam da esperança na misericórdia de Deus
Francisco falou para uma congregação de cerca de 1.000 prisioneiros de 12 países – Reprodução |
O papa Francisco realizou neste domingo a Missa do Jubileu
dos Reclusos, com presos e antigos detidos de 12 países, na Basílica de São
Pedro, dizendo-lhes que todas as pessoas “cometeram erros” e exortando-os a
nunca desistir da esperança na misericórdia de Deus.
Mais tarde, o papa exortou os líderes políticos de todo o
mundo a respeitarem os presos e oferecer-lhes anistia sempre que possível.
Francisco falou para uma congregação de cerca de 1.000
prisioneiros de 12 países e suas famílias, bem como capelães de prisão e
voluntários. O evento faz parte do Ano da Misericórdia do Vaticano, que chega
ao fim no final deste mês.
“Hoje celebramos o Jubileu da Misericórdia por vós e com
vós, nossos irmãos e irmãs que estão aprisionados”, disse o papa. Ele disse
também que quem viola a lei tem que pagar o preço, mas que “a esperança nunca
deve acabar”.
“Às vezes, uma certa hipocrisia leva as pessoas a
considerá-lo apenas como malfeitores, para quem a prisão é a única resposta”,
disse Francisco. “Não pensam na possibilidade de que as pessoas podem mudar
suas vidas. Mas, desta maneira, esquecemos que somos todos pecadores e muitas
vezes, sem estar conscientes disso, nós também somos prisioneiros”, acrescentou.
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