Entre os tratamentos estavam “cura” para o feminismo, cortar a língua para curar a gagueira, cura de hemorroidas envolvia um ferro em brasa, entre outros....
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A “cura” para o feminismo
Já no fim do século 18, os médicos tiveram que enfrentar uma
“epidemia” que parecia não ter explicação: mulheres se comportavam de maneira
estranha, se recusando a jantar na despensa e exigindo direito de voto. Para o
neurologista Silas Weir Mitchell, a solução era simples: curar a “histeria”.
As sessões desenvolvidas pelo médico consistiam em repouso
absoluto em camas que eram desenvolvidas para pessoas em coma ou mortas. As
mulheres diagnosticadas com tal “doença” eram obrigadas a ficar por até 60 dias
sem falar, ler, desenhar ou qualquer atividade que pudesse estimular suas
mentes.
Para piorar, como parte do tratamento, elas eram alimentadas
apenas com pão, manteiga, leite e costeletas de carneiro. O motivo? Mitchell
estava convencido de que mulheres mais gordas sofriam menos com tais “problemas
mentais”.
Para evitar a atrofia muscular, enfermeiros realizavam
massagens nas pacientes – acredite, foi daí que surgiu o vibrador!
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Para a gagueira, a solução era cortar a língua
Acredite, a medicina do século 18 é uma caixinha de
surpresas! Se você fosse gago, corria o risco de ter sua língua cortada! Para
que você possa sentir um pouco do drama, olha só os materiais usados no
procedimento:
Quem teve a ideia de tal técnica foi o cirurgião alemão
Johann Friedrich Dieffenbach, que acreditava que a gagueira era causada por
espasmos na “caixa de voz” que ressoavam no comprimento da língua. Assim, o
tratamento consistia em fazer uma incisão horizontal na raiz da língua e
retirar um pedaço do órgão.
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Para detectar problemas com a urina, nada melhor do que bebê-la
Nem sempre os médicos tiveram à sua disposição equipamentos
e métodos tecnológicos para descobrir o que os seus pacientes tinham de errado.
Lá no início da profissão, basicamente, o problema tinha que ser algo que eles
pudessem ver, ouvir, cheirar, tocar ou sentir o gosto.
Sendo assim, como descobrir mais sobre a saúde interna de um
paciente pela urina? Com base na observação de que as formigas eram atraídas
para a urina de pacientes diabéticos, alguns médicos chegaram à conclusão de
que tal líquido, secretado pelos rins, deveria ser doce. Já que eles não podiam
treinar os insetos para os diagnósticos, a solução encontrada foi beber o xixi
dos pacientes.
Em 1674, o médico Thomas Willis observou que a urina de um
de seus pacientes diabéticos era “maravilhosamente doce, como se estivesse
misturada com mel ou açúcar”. Eca!
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A cura das hemorroidas envolvia um ferro em brasa
Vamos combinar, até hoje ninguém quer ter hemorroidas! Mas,
se você fosse azarado o suficiente para sofrer deste problema na Idade Média,
não pense que ganharia uns cremes e almofadinha para sentar! O tratamento era à
base de ferros em brasa que eram colocados lá mesmo, onde não bate Sol!
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Fonte: CRACKED/
LIFE SCHOOLS/ S1 NOTÍCIAS
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