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14 de dez. de 2016

Líder da base do governo sugere a Temer que renuncie ao mandato

Para Ronaldo Caiado (DEM-GO), 'Temer deve ter a sensibilidade que Dilma não teve'; líderes da oposição pediram renúncia do presidente da República

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Para Ronaldo Caiado (DEM-GO), 'Temer deve ter a sensibilidade que Dilma não teve'; líderes da oposição pediram renúncia do presidente da República


"Podemos chegar a um último fato para preservar a democracia” – Reprodução
"Podemos chegar a um último fato para preservar a democracia” – Reprodução 
O líder do Democratas no Senado, Ronaldo Caiado (GO), que é da base do governo, insinuou que o presidente Michel Temer deve renunciar e cogitou a realização de eleições gerais, com disputa também para os cargos do Congresso, nesta terça-feira, 13.

No entendimento do senador, após a delação da Odebrecht, que envolveu na Lava Jato parlamentares de diferentes partidos, além de membros do governo e também o próprio presidente, é preciso que o Executivo e o Legislativo verifiquem se ainda têm condição de governar e legislar, do contrário, seria necessário um "gesto maior". 

"Podemos chegar a um último fato para preservar a democracia, um gesto maior, para mostrar que ninguém governa sem apoio popular. Nesta hora, não podemos ter medo de uma antecipação do processo eleitoral, de maneira alguma", afirmou. Neste momento, o senador negou que estivesse falando diretamente sobre uma possível renúncia de Temer mas, em seguida, se referiu diretamente ao presidente.

"Não vou fulanizar. Mas acho que Temer saberá balizar esse momento. Ele deve ter a sensibilidade que não teve a presidente Dilma. Não é provocar as ruas e insistir em uma tese que não vai sobreviver. Ele precisa ter noção do que está sendo feito pelo governo e o que é aceito pela população", disse. 

A estratégia da oposição é de realizar eleições diretas para presidente. Caso Michel Temer seja afastado do cargo, ou renuncie, ainda em 2016, de acordo com a Constituição, a população teria de ir novamente às urnas. Entretanto, se ele for afastado a partir de 2017, a eleição se dará de forma indireta e o novo presidente será escolhido pelos deputados e senadores do Congresso Nacional.

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