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17 de fev. de 2017

Eu Não Sou Seu Negro é um dos filmes mais relevantes do Oscar 2017

Documentário teve estreia na quinta-feira (16), no Cinema do Museu do Homem do Nordeste.

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Documentário teve estreia na quinta-feira (16), no Cinema do Museu do Homem do Nordeste.


O filme dirigido por Raoul Peck é construído a partir de um manuscrito inacabado – Reprodução
O filme dirigido por Raoul Peck é construído a partir de um manuscrito inacabado – Reprodução 
Se parece inaceitável o surgimento do racismo em algum ponto da existência da humanidade, mais surpreendente ainda é a perpetuação dele até os tempos atuais. Ao lado de aparentes avanços para a redução da desigualdade racial, persistem preconceito, opressão e violência que vitimam um incontável número de pessoas.

O quadro desolador é, direta ou indiretamente, tema de alguns dos filmes concorrentes ao Oscar deste ano, tendo na categoria dedicada aos documentários as produções mais incisivas, entre eles Eu não sou seu negro.

O filme dirigido por Raoul Peck é construído a partir de um manuscrito inacabado do romancista e ensaísta norte-americano James Baldwin. Com cerca de 30 páginas, Remember this house, aborda questões relacionadas ao sistema segregacionista nos EUA, tendo como ponto de partida memórias sobre os três líderes negros assassinados entre 1963 e 1968: Medgar Evers, Malcolm X e Martin Luther King.

Eu não sou seu negro mostra, através da sociedade norte-americana, como boa parte do mundo ainda não conseguiu superar a visão escravocrata que perpetuou por séculos e foi remodelada através de políticas de segregação ressonantes até hoje. Essencialmente, Baldwin frisa algo simples e óbvio, mas constantemente esquecido: ele - assim como todos os negros - é um cidadão como os demais, merecedor de direitos iguais. Um filme tristemente urgente e necessário. 

Confira o trailer do documentário:



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