Novo documento apresentado ao TSE reforça o pedido para que a chapa seja condenada na sua integridade.
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A previsão é de que seja iniciado até junho – Reprodução |
O Ministério Público Eleitoral (MPE) apresentou na última sexta-feira
(12) as alegações sobre o processo de cassação da chapa Dilma-Temer, que foi
vitoriosa na campanha eleitoral de 2014. No documento, o vice-procurador-geral
Nicolao Dino reitera o pedido de cassação de Michel Temer e Dilma, além da
inelegibilidade da petista pelos próximos oito anos.
O novo documento reforça as alegações já apresentadas por
Dino na primeira fase do julgamento, iniciado no dia 4 de abril, mas
interrompido para a ouvidas de novas testemunhas. Também entregaram alegações
nais PT, PMDB e PSDB, partes no processo.
Nicolao Dino incluiu no processo os depoimentos dos
marqueteiros João Santana e Monica Moura, que foram ouvidos no dia 24 de abril,
para armar que Dilma tinha conhecimento do pagamento de caixa 2 por parte da
Odebrecht.
O Ministério Público diz que Rousseff tinha conhecimento da
forma como a Odebrecht estava financiando sua campanha eleitoral e se omitiu.
Referente a Temer, o procurador não cita diretamente o conhecimento sobre o
caixa 2, mas pede a cassação da chapa, sem separação entre a petista e o
peemedebista. Retomada do julgamento Ainda sem data oficial, o Tribunal
Superior Eleitoral (TSE) deve agora retomar o julgamento após a apresentação
das alegações finais.
A previsão é de que seja iniciado até junho. Os pedidos
apresentados pelo vice-procurador-geral constam apenas como parte do processo e
não corresponde, necessariamente, à decisão que será tomada pelo ministro
Herman Benjamin.
Com Informações JC.
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