O presidente afirmou que as reformas trabalhistas propostas pelo seu governo devem fomentar o diálogo entre empregados e empregadores.
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"A nova lei garante os direitos não só para os empregos diretos, mas também para os temporários e terceirizados” – Reprodução |
O presidente Michel Temer afirmou, em pronunciamento para o
1º de maio, Dia do Trabalhador, que as reformas trabalhistas propostas pelo seu
governo devem fomentar o diálogo entre empregados e empregadores. No breve
discurso, divulgado pelo Twitter oficial da presidência, Temer classifica a
'modernização das leis trabalhistas' como um 'momento histórico'.
"A nova lei garante os direitos não só para os empregos
diretos, mas também para os temporários e terceirizados. Todos com carteira
assinada. Portanto, concede direitos àqueles trabalhadores que antes não
tinham. Empresários e trabalhadores poderão negociar acordos coletivos de
maneira livre e soberana. O diálogo é a palavra de ordem", afirma.
O presidente ressalta que, após aprovadas, as alterações
devem promover 'mais harmonia' nas relações de trabalho, o que acarretaria em
menos ações trabalhistas na Justiça.
"As empresas que pagarem salário
diferente para homens e mulheres que exercem a mesma função em locais idênticos
de trabalho, serão punidas. O salário há de ser o mesmo. O mesmo vale se houver
discriminação salarial relacionada à etnia, nacionalidade ou idade",
defendeu.
Ao falar sobre uma possível retomada da economia, Temer
destaca, ainda, a liberação das contas inativas do FGTS, medida feita pela
primeira vez em seu governo.
"Até julho serão quase R$ 40 bilhões. Um recurso que
faz toda a diferença na hora de você pagar uma dívida, comprar um bem, abrir um
pequeno negócio, fazer uma viagem", ressaltou.
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