Sem alto-falantes, aplicativo faz som tocar em smartphones para propagar a música por todo o ambiente.
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Com o lançamento do AmpMe no Brasil, a empresa terá servidores na América do Sul – Reprodução |
Imagine que você quer organizar uma festa, mas não tem
equipamento de áudio para reproduzir músicas. Um aplicativo grátis
para smartphones, que desembarca oficialmente no Brasil nesta semana, pode
resolver isso e tornar o seu evento um tanto diferente.
Chamado AmpMe, ele sincroniza a sua playlist musical com
diversos smartphones Android e iPhones. Com isso, o som é
propagado por todo o ambiente com o uso dos alto-falantes de vários
smartphones.
O segredo da tecnologia, segundo a empresa, é que o delay
entre as músicas tocadas por celulares diferentes tem que ser muito pequeno,
algo em torno de 10 milissegundos. E não adianta tentar sincronizar músicas do
YouTube ou do Spotify na mão, os aplicativos desses serviços não têm a precisão
necessária para gerar essa convergência sonora.
Com o lançamento do AmpMe no Brasil, a empresa terá
servidores na América do Sul, para otimizar a velocidade da conexão entre
aparelhos, e também lançará um recurso offline para que seja possível utilizar
o aplicativo sem gastar o 4G. Fora isso, a empresa planeja festas ao som de
smartphones usando o aplicativo e também competições online que premiarão os
melhores vídeos feitos mostrando o uso do AmpMe.
“A música deixa as
pessoas felizes. Em um show, todo mundo grita e tem arrepios quando ouve a
banda tocar. A música é melhor quando ouvida junto a outras pessoas e os
smartphones são mais usados para reproduzir músicas do que qualquer outro
alto-falante no mundo”, disse Archambault.
Monetização
Por ora, a empresa não tem um plano declarado de
monetização. Para tirar o projeto do chão, Archambault investiu 1,5 milhão de
dólares do próprio bolso e também captou mais 9 milhões de dólares de
investidores.
“Tivemos certa sorte porque nossos investidores entendem
nossa visão e nos ajudaram a oferecer o app para diversas pessoas e nós as
deixamos felizes. Eventualmente, isso vai levar à monetização”, disse o
fundador do app.
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