Essas chuvas acontece principalmente por causa do encontro de massas de ar úmidas do oceano Atlântico que sobem até o Nordeste.
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Os meses de maio, junho, julho e agosto são os mais chuvosos no agreste nordestino – Foto: JoãoSantos/S1Noticias |
Nos últimos dias, cidades de Pernambuco foram atingidas por
fortes chuvas. No Nordeste, o fenômeno ocorre por causa de um fluxo de vento
que vem do oceano carregado de ar úmido, formando nuvens carregadas na costa e
na Zona da Mata. De acordo com o meteorologista Celso Oliveira, da Somar
Meteorologia, trata-se de um sistema chamado onda de leste, comum nesta região
no outono e inverno.
Na tarde de domingo (23 de julho de 2017), foi de chuva em Solidão
Pernambuco e em outras cidades, como Tabira e Afogados da Ingazeira. Para hoje
a meteorologia indica que a chuva vai continuar na região.
Também está confirmado que as chuvas estão acima da média na
região. Até agora, de acordo com dados do IPA, cidades como Itapetim passaram
da casa dos 700 milímetros este ano. Mas é de Triunfo o recorde do ano, com
1002 milímetros registrados até agora.
Calumbi (709 mm), Ingazeira (702,4 mm). Na casa dos 600
milímetros, Afogados da Ingazeira (601 mm), Brejinho (612,8), Santa
Terezinha (642 mm), São José do Egito (609,1 mm) e Tuparetama (617 mm).
Na casa dos 500 milímetros, Carnaíba (575 mm), Solidão
(545 mm), Santa Cruz da Baixa Verde (504,2 mm) e Custódia (518,6). Com
menos de 500 milímetros, Serra Talhada (485,3), Quixaba (495,2 mm), Tabira
(433,8 mm), Flores (410,1 mm) e Iguaracy (408,2 mm). Mas há chuvas ainda
menores que essas. Em Betânia por exemplo, foram apenas 326,5 milímetros.
Fontes: Nil Júnior/S1Noticias
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