Temer voltou a dizer que seu governo está colocando "o trem nos trilhos" para que o presidente eleito em 2018 possa encontrar o país em melhor situação econômica.
“Eu respeitarei qualquer que seja o resultado da votação” – Reprodução |
O presidente da República, Michel Temer, afirmou nesta
terça-feira (11) que respeitará, seja qual for, a decisão tomada pela CCJ
(Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara sobre a autorização para o
prosseguimento do processo contra o presidente.
"A Câmara nesta semana, não posso deixar de dizer isso, tem uma importantíssima decisão a tomar. E eu respeitarei qualquer que seja o resultado da votação. Não é hora de dúvida, anseios. É hora de respostas rápidas. De vez em quando vejo 'se a economia vai bem, não precisa de governo'. Precisa sim, porque foi esse governo que botou a economia nos trilhos", declarou.
A declaração foi dada em um evento de lançamento do Plano
Safra 2017/2018, que destinará R$ 103 bilhões em linhas de financiamento para o
agronegócio. Do montante, R$ 11,5 bilhões serão dedicados a empresas do setor e
R$ 91,5 bilhões, em crédito rural a produtores e cooperativas.
Temer voltou a dizer que seu governo está colocando "o
trem nos trilhos" para que o presidente eleito em 2018 possa encontrar o
país em melhor situação econômica. Segundo o peemedebista, no mundo da internet
e da globalização, as "decisões ou omissões" repercutem em todo o
mundo no mesmo instante.
O presidente ainda afirmou que a sociedade não pode ficar em
dúvida se as instituições estão realmente comprometidas com o desenvolvimento.
Em meio à maior crise política do governo Michel Temer, o ministro Henrique
Meirelles aproveitou a oportunidade para dizer que estavam comemorando "corretamente
e com muita razão" a agricultura brasileira.
Crise política
Nesta segunda-feira (10), o deputado federal Sérgio Zveiter
(PMDB-RJ) leu seu parecer a favor da denúncia contra Temer apresentada pela PGR
(ProcuradoriaGeral da República) na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da
Câmara. Embora um parecer desfavorável ao presidente já fosse esperado pelo
Planalto, ele teve um tom mais político do que o previsto. "Esperava que
fosse mais técnico. Quando o Zveiter fala que o parecer é político, ele mesmo
dá força ao governo", disse um assessor de Temer.
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