De acordo com o governador, neste momento o mais importante não é o resultado da votação, mas como o m desse impasse pode beneficiar o Brasil.
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De acordo com o governador, neste momento o mais importante não é o resultado da votação – Reprodução |
Na véspera da votação da admissibilidade da denúncia de
corrupção passiva contra o presidente Michel Temer (PMDB), nesta terça-feira
(1º), o governador Paulo Câmara (PSB) armou que espera que ela seja concluída o
mais rápido possível, independentemente do seu resultado. Conforme informou o
socialista após participar de sessão no novo prédio da Alepe, o País precisa de
uma definição neste caso para voltar a caminhar.
“O Brasil está parado desde que as acusações contra o
presidente foram feitas e, principalmente, depois da denúncia do Ministério
Público. As bancadas têm as suas diretrizes, os partidos já se pronunciaram,
então eu espero que haja uma definição essa semana”, argumentou.
De acordo com o governador, neste momento o mais importante
não é o resultado da votação, mas como o m desse impasse pode beneficiar o
Brasil. “Caso o presidente permaneça no cargo, que ele inicie e cumpra
diretrizes para que o País volte a crescer, gerando emprego e renda. Caso a
Câmara decida pelo seu afastamento, cabe a nós cumprirmos a Constituição”,
armou o socialista.
EXONERAÇÃO
Questionado sobre a exoneração do secretário de Transportes
do Estado, Sebastião Oliveira (PR), para que ele reassumisse o cargo de
deputado federal e pudesse votar na denúncia contra Temer, Paulo armou que a
decisão foi tomada para atender a um pedido do presidente do PR e que isto não
indica que ele concorde com o voto do agora ex-secretário.
“Meu governo tem uma
grande frente de partidos e eu recebi a solicitação do presidente do PR para
liberar Sebastião para essa votação. Não cabe a nós questionar qual a forma que
ele vai votar. Uma frente ampla tem diferenças e o PR tem um entendimento
diferente do meu partido, mas a gente tem que respeitar”, comentou o
governador.
O PR orientou os deputados da sigla a votarem favoravelmente ao
presidente, enquanto o PSB fez o contrário.
Com informações JC/S1Noticias
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