Como funciona uma bazuca? Foto: Baixaki/Tecmundo |
Atualmente, a arma continua sendo utilizada em larga escala,
principalmente em combates a curtas distâncias. Porém, seu uso passou a ser
mais necessário em operações que envolvem a invasão de algum bunker inimigo ou
a destruição de alguma fortificação que impeça o avanço de soldados.
O nome bazuca foi inspirado em um instrumento musical
bizarro criado pelo popular comediante estadunidense Bob Burns durante a década
de 1930. Inicialmente, era preciso que duas (e, em alguns casos, três) pessoas
se unissem para operar o dispositivo — porém, conforme a tecnologia evoluiu, o
armamento foi tendo suas dimensões e seu peso reduzidos, podendo ser operado
sem problemas por um único soldado.
Vale notar que o termo “bazuca” é usado de forma genérica
para designar qualquer dispositivo que fica apoiado no ombro de um soldado para
ser acionado. Dessa forma, lança-granadas também poderiam ser considerados
bazucas, embora o termo comumente esteja relacionado a armas lançadoras de
mísseis.
Funcionamento básico
Oferecendo um grande poder de fogo a seu operador, uma
bazuca funciona de forma bastante simples quando comparada a outros
dispositivos militares. Em sua essência, o armamento é constituído por um cano
de metal oco e com a culatra aberta que é preenchido por fiação elétrica, no
qual são acoplados uma mira e um gatilho.
Para possibilitar que o projétil viaje distâncias que vão de
20 a mais de 500 metros, a parte de trás do lançador é preenchida por
grânulos de plástico que aumentam o alcance da arma. A maior parte das bazucas
modernas é feita para realizar apenas um disparo e depois ser descartada—
somente as partes que são acopladas a elas podem ser reaproveitadas.
Como a parte de trás do dispositivo é aberta, não há
qualquer espécie de “coice” durante sua utilização. Isso se deve ao fato de que
a explosão ocorrida durante o disparo do projétil escapa pela culatra aberta, o
que exige alguns cuidados específicos quando o armamento é utilizado em uma
batalha.
O grande “truque” que permite às bazucas causar tanta
destruição está na munição utilizada. Dentro de cada foguete, há um cone
preenchido por cobre superaquecido que se espalha pelo alvo quando ele é
atingido — o resultado é o surgimento de um buraco com grandes dimensões,
perfeito para desabilitar veículos blindados ou destruir construções que servem
de abrigos para inimigos.
Da redação do S1 Notícias
Com informações do How Stuff Works/ How It Works Daily/ TecMundo
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