A verdade é que não fazer muita questão de interagir parece ser uma característica relacionada à nossa inteligência.
Para chegar a essa conclusão foram necessários alguns anos de pesquisa – Reprodução |
Do outro lado de vida badalada e cheia de compromissos e
encontros com uma infinidade de pessoas, está aquela pessoa que prefere mesmo é
ficar em casa lendo um livro ou vendo um filme. Aquela pessoa, sabe, que tem
menos de cinco amigos e que também não faz questão de aumentar esse número.
A verdade é que não fazer muita questão de interagir parece
ser uma característica relacionada à nossa inteligência. A relação entre uma
coisa e outra faz parte da conclusão de um estudo divulgado recentemente no
British Journal of Psychology. A pesquisa revelou que quanto mais inteligente é
uma pessoa, menos ela curte socializar.
Para chegar a essa conclusão foram necessários alguns anos
de pesquisa, e os autores do estudo analisaram voluntários com idades entre 18
e 28 anos. Em geral, as pessoas que socializavam mais eram também as mais
felizes; e as que não curtem muita interação social são as mais inteligentes.
Pessoas mais inteligentes não tendem a demonstrar satisfação com a própria vida – Reprodução |
Sem distrações
De acordo com o estudo, pessoas mais inteligentes não tendem
a demonstrar satisfação com a própria vida por meio da socialização com os
amigos, o que nos mostra que é importante incorporar perspectivas evolutivas
quando pesquisamos o bem-estar subjetivo.
Isso reforça a ideia de que as pessoas mais inteligentes
tendem, em termos de comportamento social, a focar em projetos de longo termo.
Para manter esse foco elas evitam grandes distrações, e uma das maiores delas é
certamente o tempo dedicado a interações sociais.
Em âmbitos evolutivos, sabe-se que a raça humana se
desenvolveu muito em termos comportamentais também, e a pouca socialização pode
ser, no final das contas, uma maneira de as pessoas mais inteligentes se
adaptarem a essas mudanças constantes. Você concorda?
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