Você não colocaria a sua boca a poucos centímetros da sua privada, mas você pode estar deixando-a perto de algo pior: o seu celular.
![]() |
Um estudo britânico mostrou a presença de bactérias em celulares – Reprodução |
Um estudo da Universidade do Arizona chegou à
conclusão que smartphones possuem em média 10 vezes mais bactérias causadoras
de problemas estomacais e náuseas do que um banheiro. Isso se dá porque, por
mais que vasos sanitários entrem em contato com dejetos humanos, eles são
limpados regularmente, o que raramente acontece com os celulares.
Além disso, smartphones ficam em contato com suas mãos e
próximos à boca, o que facilita infecções. Eles também são quentinhos, o que os
torna um verdadeiro paraíso para a proliferação de microorganismos.
Um estudo britânico também mostrou a presença maior de
bactérias causadoras de intoxicação alimentar em celulares do que em banheiros
públicos. Outro grande vilão da sujeira são os teclados de escritórios, que
também apresentaram mais sujeira que vasos sanitários.
Como manter o seu celular limpo então? Um grande problema é
que celulares modernos são aparelhos extremamente sensíveis que não foram
feitos para serem limpos regularmente de uma forma simples. Flanelas apenas
deixam sua aparência limpa sem matar as bactérias, e produtos de limpeza comuns
são muito agressivos e podem danificar o smartphone. Até mesmo água da torneira
contém cloro, que pode manchar a tela.
Especialistas recomendam que a melhor saída é destilar um
pouco de álcool isopropílico ou ácido acético em água destilada, que pode ser
comprada online e em lojas de produtos hospitalares, assim como em algumas
farmácias e supermercados.
Umedeça levemente uma flanela limpa e suave fuja de toalhas
ou materiais ásperos e não molhe a tela diretamente - e passe a flanela sempre
em um mesmo sentido no aparelho. Partes mais difíceis de atingir como entradas
de áudio e carregamento podem ser limpadas com um cotonete umedecido da mesma
forma. A limpeza também pode ser feita em uma assistência técnica autorizada.
0 comentários:
Postar um comentário