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27 de jan. de 2017

Seu Jorge e Taís Araújo se emocionam na apresentação de Pixinguinha - Um Homem Carinhoso

Denise Saraceni começa a rodar hoje o filme sobre o pioneiro da MPB, um homem de grandes feitos, boas histórias e que precisa ser relembrado para as novas gerações.

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Denise Saraceni começa a rodar hoje o filme sobre o pioneiro da MPB, um homem de grandes feitos, boas histórias e que precisa ser relembrado para as novas gerações.


 "Eu quero tudo o que esse cara pode contribuir para as gerações de hoje" – Reprodução
"Eu quero tudo o que esse cara pode contribuir para as gerações de hoje" – Reprodução
A Música Popular Brasileira, pode se dizer, celebra 100 anos em 2017. Isso porque, lá nos idos de 1917, nascia o seu primeiro grande hino: "Carinhoso", canção escrita por Alfredo da Rocha Vianna Filho sabe quem é? Pois, bem mais que associar o nome de batismo ao artista, a data propícia não passará em branco e permitirá um resgate de todo o legado desse pioneiro da cultura nacional. Começam hoje, no Rio de Janeiro, as filmagens de Pixinguinha - Um Homem Carinhoso.

"Eu quero tudo o que esse cara pode contribuir para as gerações de hoje", declara uma motivada Denise Saraceni (Ligações Perigosas) em entrevista exclusiva ao AdoroCinema. O desafio da diretora é grande, mas ela terá à sua disposição o carisma de dois artistas à altura: Taís Araújo (O Roubo da Taça), como Beti; e Seu Jorge (Cidade de Deus) na pele (e voz, no talento, de corpo e alma) de Pixinguinha.

"É um privilégio", revela Seu Jorge, feliz em ser escolhido em meio a "tantas pessoas interessantes no mundo". Iniciado nos instrumentos célebres de Pixinguinha, flauta e saxofone, ele trata a responsabilidade como a realização de um sonho. "Eu sempre quis fazer um filme interpretando um músico. Mas não um cantor. Sempre sonhei em fazer um instrumentista. E eu estou tendo a sorte da vida de interpretar o grande negro instrumentista

Outro elemento de destaque em Pixinguinha Um Homem Carinhoso será a música claro! Se o curto tempo de pré-produção (e produção, cinco semanas) impedem Seu Jorge e os outros músicos de tocar ao vivo no set, os arranjos do maestro Cristovão Bastos, o tom de liberdade do filme e o ritmo do choro ao jazz serão os trunfos de Saraceni para conseguir o que busca: com "uma história de instigar", fazer as pessoas saírem da sessão com vontade de conhecer mais sobre a vida e a arte de Pixinguinha.

"A responsabilidade é respeitar essa história. Não  fazer um filme pobre de espírito. Tudo do Pixinguinha é genial, lírico, emocionante... Ele foi engraçado, divertido são muitos adjetivos. Mas ele nunca foi um cara pobre de espírito. Ele pensava com simplicidade, mas o resultado do que ele fazia era deslumbrante. O objetivo é ser simples e respeitoso ao personagem", revela Denise Saraceni, que finaliza: "Eu quero fazer um filme lúdico, um filme aberto, e que se assemelhe ao temperamento do Pixinguinha."

A previsão de lançamento de Pixinguinha Um Homem Carinhoso será outubro de 2017.

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