No império Inca as mães faziam os filhos pequenos pararem de chorar mergulhando-as em águas geladas de um rio. Assim, ou eles calavam a boca ou morriam de hipotermia.
Esse sufoco todo só acabava aos 14 anos – Reprodução |
Os incas formaram um povo pré-colombiano que ocupava a
América do Sul em regiões do Peru, Bolívia, Chile e Equador. Em seu ápice, por
volta do ano 1500, existiam aproximadamente 14 milhões de pessoas vivendo sob o
comando centro fixado na cidade de Cusco. Com a chegada dos colonizadores
espanhóis, a comunidade inca foi praticamente dizimada.
Apesar de ser um símbolo da cultura sul-americana, muitos
rituais incas fariam os povos atuais da região incluindo nós, brasileiros ficarem
de cabelo em pé! Principalmente se considerarmos a maneira como as crianças e
adolescentes eram tratados nessa sociedade.
Para começo de conversa, os mais pequenos serviam de
oferenda humana para os deuses incas. Era comum que bebês fossem envenenados
com álcool e folhas de coca e posteriormente abandonados na cordilheira dos
Andes, onde morriam congelados. E seus pais sequer sofriam com isso, já que era
um privilégio ceder as crianças em sacrifícios para a tribo.
O método para acabar com o choro
Outra curiosidade era a forma como as mães faziam os filhos
pequenos pararem de chorar: como elas carregavam a prole para todos os lados,
quando alguém soltava o berreiro, a mãe o mergulhava nas águas geladas de um
rio. Assim, ou eles calavam a boca ou morriam de hipotermia.
Aos 2 anos de idade ocorria o primeiro corte de cabelo e a
criança ganhava seu nome, em um ritual era chamado de Rutuchicoy. A partir daí,
elas já faziam parte da sociedade e tinham tarefas que incluíam cuidar dos
animais, tear ou preparar cerveja. Já os filhos dos incas mais nobres podiam
estudar a partir dos 8 anos, desde que, é claro, fossem considerados bonitos!
Esse sufoco todo só acabava aos 14 anos, quando a criança
passava a ser considerada adulta e recebia uma festança que durava até 3
semanas!
0 comentários:
Postar um comentário