Influenciadas pelas gigantes do exterior, startups do brasileiras estão investindo na área. “Não se trata de algo importante apenas para elas”.
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“Trata-se de se manter competitivo” – Reprodução |
A inteligência artificial chegou para revolucionar o mundo.
Os negócios, é claro, também foram afetados pela tecnologia. Por aqui já
sabemos que a tecnologia ainda está dando seus primeiros passos e algumas
empresas estão de olho nisso.
Influenciadas pelas gigantes do exterior, startups do
brasileiras estão investindo na área. “Não se trata de algo importante apenas
para elas. Trata-se de se manter competitivo em um mercado que em breve terá
aplicações mais inteligentes presentes de forma generalizada”, explica Felipe
Matos, sócio fundador da Startup Farm, empresa que trabalha com o
desenvolveimento de startups no Brasil.
E é importante destacar que não estamos falando aqui apenas das centenas de chatbots que existem, mas sim de projetos mais avançados. Entre as vantagens estão a possibilidade de automatizar processos, maior eficiência com redução e custos, aumento na velocidade de conclusão de tarefas, entre outras.
E é importante destacar que não estamos falando aqui apenas das centenas de chatbots que existem, mas sim de projetos mais avançados. Entre as vantagens estão a possibilidade de automatizar processos, maior eficiência com redução e custos, aumento na velocidade de conclusão de tarefas, entre outras.
É possível, até mesmo, trabalhar com tarefas de outras
áreas, como no campo da saúde. Segundo Matos, já existem programas no exterior
que trabalham com a análise de milhares de exames para determinar diagnósticos
médicos.
A UpPoints, de Florianópolis, em Santa Catarina, por
exemplo, utiliza o recurso para ajudar varejistas e fabricantes a controlarem
melhor seus estoques de produtos que são disponibilizados em prateleiras de
supermercados. A empresa desenvolveu uma aplicação que utiliza câmeras para
coletar dados relacionados com a quantidade de um determinado produto, a
distribuição das marcas entre as gôndolas e o comportamento do consumidor.
A mineira Nexer, por sua vez, faz o uso da inteligência
artificial para tentar resolver um grave problema das grandes cidades
brasileiras: as condições de trânsito. A startup busca identificar padrões para
ajudar os motoristas a melhorarem a direção.
Na prática, as aplicações vão ajudar os motoristas a saberem
todas as informações relevantes sobre os aspectos mecânicos do automóvel, onde
o veículo está a todo o momento, além de permitir o contato com mecânicos de
plantão para auxiliar no caso de problemas inesperados. Tudo isso é feito por
um dispositivo que é instalado no carro e conectado ao smartphone do usuário.
Para as indústrias e empresas maiores, os serviços criados
pela Fhinck, de São Paulo, e pela Virturian, de Belo Horizonte, buscam atender
as necessidades dos gestores que precisam aumentar a velocidade de seus
processos e querem torná-los mais eficazes.
A primeira utiliza a IA para mapear processos de clientes
corporativos monitorando todos os softwares que estão em execução nos
computadores dos colaboradores. A segunda busca analisar a rede de comunicação
da indústria para prever falhas nos motores elétricos e outros equipamentos
industrias. Dessa forma, o cliente consegue antecipar a manutenção e economizar
com reparos.
O futuro
Para o executivo da Startup Farm, é preciso que os
empreendedores e desenvolvedores conheçam o potencial de utilização e as
melhores técnicas de uso para essas tecnologias. Quando isso acontecer, os
pioneiros terão vantagens nesse mercado. Resta saber agora quem vai conseguir
fazer isso primeiro.
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