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17 de abr. de 2017

Secretaria de Saúde de PE aponta queda no número de casos de Aids em crianças

Levantamento do governo, divulgado nesta segunda (10), revela que em 2015 foram sete registros. Um ano antes, os médicos fizeram 16 notificações. Em 2013, ocorreram 22 casos.

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Levantamento do governo, divulgado nesta segunda (10), revela que em 2015 foram sete registros. Um ano antes, os médicos fizeram 16 notificações. Em 2013, ocorreram 22 casos.


 As notificações de Aids em menores de cinco anos, em Pernambuco, são feitas desde 1987 – Reprodução
As notificações de Aids em menores de cinco anos, em Pernambuco, são feitas desde 1987 – Reprodução
A Secretaria de Saúde de Pernambuco revelou, nesta segunda-feira (10), que o número de casos de Aids em crianças menores de 5 anos está caindo. Em 2015, houve sete registros no estado. Um ano antes, foram 16. Em 2013, os médicos fizeram 22 notificações.

As notificações de Aids em menores de cinco anos, em Pernambuco, são feitas desde 1987. Entre aquele ano e 2015, foram registrados 442 casos. Entre o público em geral, entre 1983 e 2015, ocorreram 23.399 registros, sendo 65% em homens e 35% em mulheres.

De acordo com o Programa Estadual de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST/Aids/Hepatites Virais), a estratégia de evitar a transmissão do vírus durante a gestação, no parto ou amamentação vem surtindo efeito. O coordenador da iniciativa, François Figueiroa, afirma que o governo identificou redução de notificações e realizou busca ativa em unidades de saúde para confirmar a tendência.

Diante da confirmação dessa redução, ele acredita que a descentralização de testagem rápida e as ações antes e depois dos partos têm contribuído para a queda dos registros. Ele alerta que as grávidas e seus parceiros sexuais devem se submeter a testes de HIV durante a gestação. Também precisam ser informados sobre as medidas de prevenção.

Os médicos afirmam que o teste deve ser realizado na primeira consulta do pré-natal e no início do 3º trimestre, de acordo com o Ministério da Saúde (MS). Com o diagnóstico precoce do HIV, a mulher pode iniciar o tratamento normalmente. Assim, é possível praticamente eliminar o risco de o bebê nascer infectado.

Em caso de teste positivo,a mãe não poderá amamentar a criança para evitar os riscos de transmissão da doença por meio do leite materno. Por isso, o SUS fornece a fórmula láctea infantil (1º semestre) no serviço de saúde que a criança será acompanhada.

Figueiroa lembra que o ideal é que o casal faça os testes para detecção das IST antes de pensar em ter filho. Para o caso de um dos dois ter HIV, com o acompanhamento médico, é possível orientar o melhor momento para a gravidez.

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