A conta de luz mais barata ajudou a frear a inflação ao consumidor no Índice Geral de Preços, disponibilidade Interna (IGP-DI) de abril, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV).
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Cinco das oito classes de despesa tiveram taxas de variação menores – Reprodução |
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou alta de
0,12%, ante um avanço de 0,47% no mês anterior. Cinco das oito classes de
despesa tiveram taxas de variação menores. A contribuição de maior magnitude
partiu do grupo Habitação (de 1,10% em março para -0,69% em abril), com
destaque para o comportamento do item tarifa de eletricidade residencial, cuja
taxa passou de 6,15% para -6,22%.
Também apresentaram decréscimos os grupos: Vestuário (de
0,11% para -0,47%), Despesas Diversas (de 0,90% para 0,13%), Educação, Leitura
e Recreação (de -0,11% para -0,19%) e Alimentação (de 0,71% para 0,69%). Entre
as principais influências estão os itens acessórios do vestuário (de 1,33% para
-1,23%), cigarros (de 1,41% para 0,00%), salas de espetáculo (de 0,61% para
-1,23%) e frutas (de 1,12% para -2,92%), respectivamente.
Na direção oposta, as taxas foram maiores em abril nos
grupos Comunicação (de -0,95% para 0,84%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,71%
para 1,15%) e Transportes (de -0,30% para -0,14%), sob impacto de itens como
tarifa de telefone residencial (de -3,55% para -0,21%), medicamentos em geral
(de 0,03% para 2,67%) e gasolina (de -1,93% para -1,27%), respectivamente.
O núcleo do IPC registrou alta de 0,28% em abril, ante
aumento de 0,37% em março. Dos 85 itens componentes do IPC, 46 foram excluídos
do cálculo do núcleo. O índice de difusão, que mede a proporção de itens com
aumentos de preços, foi de 59,17% em abril ante 57,40% em março.
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