O pastor Caio Fabio usou as redes sociais para comentar os quatro dias que passou na penitenciária da Papuda, no Distrito Federal.
O pastor ressaltou ainda que foi tratado “como um anjo do Senhor por todos” - Reprodução |
Preso pela Polícia Federal no dia 24, sua detenção foi
tratada como boato até que “vazou” um áudio onde ele procurava explicar a
situação para as pessoas ligadas ao seu ministério. Dois dias depois, outro
áudio, gravado pela sua esposa, Adriana pedia que as pessoas orassem por ele e
evitassem falar no assunto, mas ressaltou que Caio Fabio estava evangelizando
lá dentro.
Solto com Habeas Corpus no sábado, o pastor postou um breve
vídeo nas redes sociais onde afirmou que seus dias na penitenciária foram “de
envio apostólico missionário”. Segundo ele, tudo ocorreu para que
cumprisse o que havia pregado na semana anterior, sobre os cristãos serem
“cartas vivas”. Declarou que foram “dias de milagres, de graça e de maravilhas”
e que teve um sinal singelo “que tudo aquilo foi apenas missão”.
O pastor ressaltou que foi tratado “como um anjo do
Senhor por todos: os internos e a administração”. Explicou que recebeu muito
“carinho e reverência” e ouviu que cerca de 90% dos que estão na papuda tem o
hábito de assistir suas ministrações e programas da Vem e Vê, sua TV online.
O líder evangélico disse que fez a diferença na Papuda,
enchendo o lugar de luz e que “está impregnado para todo lado, como a semente
do Reino que vai entrando em todos os lugares”. Finalizou agradecendo a Deus
“por tudo isso”.
Entenda o caso
O líder do Caminho da Graça responde na justiça pelo
envolvimento no chamado “dossiê Cayman”, uma série de documentos falsos que
vieram à tona em 1998, nas vésperas da eleição presidencial. Ele continha dados
sobre uma empresa e de contas que supostamente eram controladas por Fernando
Henrique Cardoso, candidato à reeleição.
O conjunto de papéis também mostrava depósitos de US$ 368
milhões nessas contas, dinheiro arrecado por meio de propina recebida pela
privatização de empresas do setor de telecomunicações.
A participação de Caio teria sido uma intermediação, junto a
Lula, o principal concorrente de Fernando Henrique. O pastor sempre negou ser
culpado, dizendo ter sido envolvido por terceiros. Acabou condenado em
2011, mas recorreu. Este ano, por falta de acompanhamento do seu advogado, acabou
levado para a prisão.
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