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31 de mai. de 2017

Pastor Caio Fabio afirma que na Papuda, fui tratado como se fosse Jesus

O pastor Caio Fabio usou as redes sociais para comentar os quatro dias que passou na penitenciária da Papuda, no Distrito Federal.

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O pastor Caio Fabio usou as redes sociais para comentar os quatro dias que passou na penitenciária da Papuda, no Distrito Federal.


 O pastor ressaltou ainda que foi tratado “como um anjo do Senhor por todos” - Reprodução
O pastor ressaltou ainda que foi tratado “como um anjo do Senhor por todos” - Reprodução
Preso pela Polícia Federal no dia 24, sua detenção foi tratada como boato até que “vazou” um áudio onde ele procurava explicar a situação para as pessoas ligadas ao seu ministério. Dois dias depois, outro áudio, gravado pela sua esposa, Adriana pedia que as pessoas orassem por ele e evitassem falar no assunto, mas ressaltou que Caio Fabio estava evangelizando lá dentro.

Solto com Habeas Corpus no sábado, o pastor postou um breve vídeo nas redes sociais onde afirmou que seus dias na penitenciária foram “de envio apostólico missionário”.  Segundo ele, tudo ocorreu para que cumprisse o que havia pregado na semana anterior, sobre os cristãos serem “cartas vivas”. Declarou que foram “dias de milagres, de graça e de maravilhas” e que teve um sinal singelo “que tudo aquilo foi apenas missão”.

O pastor ressaltou que foi tratado “como um anjo do Senhor por todos: os internos e a administração”. Explicou que recebeu muito “carinho e reverência” e ouviu que cerca de 90% dos que estão na papuda tem o hábito de assistir suas ministrações e programas da Vem e Vê, sua TV online.

O líder evangélico disse que fez a diferença na Papuda, enchendo o lugar de luz e que “está impregnado para todo lado, como a semente do Reino que vai entrando em todos os lugares”. Finalizou agradecendo a Deus “por tudo isso”.

Entenda o caso

O líder do Caminho da Graça responde na justiça pelo envolvimento no chamado “dossiê Cayman”, uma série de documentos falsos que vieram à tona em 1998, nas vésperas da eleição presidencial. Ele continha dados sobre uma empresa e de contas que supostamente eram controladas por Fernando Henrique Cardoso, candidato à reeleição.

O conjunto de papéis também mostrava depósitos de US$ 368 milhões nessas contas, dinheiro arrecado por meio de propina recebida pela privatização de empresas do setor de telecomunicações.

A participação de Caio teria sido uma intermediação, junto a Lula, o principal concorrente de Fernando Henrique. O pastor sempre negou ser culpado, dizendo ter sido envolvido por terceiros.  Acabou condenado em 2011, mas recorreu. Este ano, por falta de acompanhamento do seu advogado, acabou levado para a prisão.

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